Especialistas abordam o conceito de redução de riscos, os estudos científicos e a ausência de regulamentação no Brasil; assista
O Poder360 e a BAT Brasil realizam nesta 3ª feira (6.mai.2025) o seminário virtual “Produtos alternativos de nicotina: os riscos da ausência de regras”. O evento aborda os impactos da falta de regulamentação de cigarros eletrônicos e dispositivos de tabaco aquecido.
O jornalista Paulo Silva Pinto, editor sênior do Poder360, fará a mediação do evento. A transmissão ao vivo será a partir das 9h30, pelo canal do jornal digital no YouTube. Assista neste link.
Assista ao vivo:
Participam do debate:
- Alessandra Bastos Soares, farmacêutica, consultora da BAT Brasil e ex-diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
- Joelmir Silva, farmacologista e professor na graduação da FMO (Faculdade de Medicina de Olinda), em Pernambuco;
- Cintia Leci Rodrigues, biomédica, mestre em Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) e professora do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo; e
- Marcos Vinicius Teixeira, gerente sênior de Assuntos Científicos e Regulatórios da BAT Brasil.
O encontro será realizado por ocasião do marco de 1 ano da decisão da Anvisa de manter a proibição dos dispositivos, vigente desde o dia 24 de abril de 2024. A comercialização, a importação e a propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar estão impedidas no Brasil desde 2009.
No webinar, especialistas analisarão, em 2 painéis, “O conceito de redução de riscos dos produtos alternativos de nicotina e a experiência mundial” e “A necessidade de uma regulação no Brasil”. Serão exibidos, ainda, depoimentos em vídeos de pessoas consumidoras dos produtos.
CENÁRIOS NOS PAÍSES
Em âmbito mundial, a Suécia é uma das referências na questão regulatória, em razão dos índices considerados positivos. O país é o 1º do mundo a estar livre do fumo, segundo estudo da Smoke Free Sweden. O resultado é creditado a uma política local que estimula os cidadãos a trocarem os cigarros comuns por produtos alternativos de nicotina.
A Nova Zelândia apresenta tendência semelhante. A taxa de adultos fumantes caiu de 12,2%, em 2018, para 6,8% em 2023, conforme números do relatório da Smoke Free New Zealand, divulgado em 2024.
Os modelos sueco e neozelandês estão alinhados com os implementados em países como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e, mais recentemente, o Chile, que fixou regras para a venda de cigarros eletrônicos em 2024.
Já no Brasil, a decisão de manter a proibição dos cigarros eletrônicos não vem inibindo o consumo e a venda dos dispositivos. A apreensão de cigarros eletrônicos disparou em 1 ano, de R$ 61,8 milhões em 2023 para R$ 179,4 milhões em 2024, conforme balanço da Receita Federal a pedido do Poder360. E indicadores do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) mostram que o equivalente a 2,9 milhões de adultos consumiram cigarros eletrônicos em 2023, ante 500 mil em 2018.
O jornal digital fará a cobertura editorial completa do evento. A gravação também ficará disponível no canal do Poder360 no YouTube, depois do encerramento.