Ministro da Fazenda declarou que relação será conduzida nos mesmos moldes do diálogo mantido durante o governo Biden: ‘Há complementariedades importantes que podem e devem ser exploradas’

Em meio às tensões comerciais geradas pelo tarifaço de Donald Trump, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou na última segunda-feira (5) o interesse do Brasil em fortalecer as relações com os Estados Unidos. Durante um evento do Milken Institute, Haddad afirmou que o governo brasileiro busca uma aproximação com a administração Trump, semelhante à mantida com o governo anterior de Joe Biden. O ministro ressaltou que o Brasil defende o multilateralismo e mantém parcerias consolidadas com grandes blocos econômicos, incluindo o Sudeste Asiático, Europa, Mercosul e Estados Unidos. Recentemente, o Brasil fechou um acordo com a União Europeia, demonstrando seu compromisso com a cooperação internacional.
Haddad também se reuniu com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, para discutir o impacto do tarifaço sobre as importações brasileiras. O ministro argumentou que a medida é injustificada, uma vez que o Brasil e outros países da América do Sul possuem déficit comercial com os Estados Unidos. Apesar das turbulências globais, Haddad afirmou que o Brasil está em uma posição favorável, defendendo princípios que promovem uma reglobalização sustentável. Durante sua visita aos Estados Unidos, o ministro apresentou um plano para o setor de data centers, destacando a antecipação dos efeitos da reforma tributária, que visa desonerar investimentos e exportações de serviços no setor.
“Independentemente dos desafios globais, o Brasil está em uma posição muito favorável porque os princípios que o Brasil defende no mundo são princípios completamente aderentes de uma reglobalização sustentável”, afirmou o ministro da Fazenda.

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Além disso, Haddad mencionou o protagonismo do Brasil ao sediar a COP 30 e expressou otimismo quanto ao crescimento econômico do país. Ele enfatizou que a América do Sul oferece um ambiente favorável para investimentos, com segurança jurídica, política e energética. A visita do ministro aos Estados Unidos teve como objetivo atrair a atenção de investidores para as oportunidades oferecidas pelo Brasil, buscando uma aproximação que possa beneficiar ambos os países.
*Com informações de André Aneli
*Reportagem produzida com auxílio de IA