
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) em entrevista ao Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, destacou os inúmeros desafios enfrentados pelo Estado durante sua gestão. Entre as dificuldades mencionadas, estão a crise fiscal, a pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, uma enchente devastadora que afetou diversas regiões. Apesar desses obstáculos, o governador expressou otimismo ao afirmar que o Estado está em um processo vigoroso de reconstrução, com esforços concentrados em políticas públicas e incentivos às empresas para fomentar a recuperação econômica.
Um dos pontos ressaltados pelo tucano foi o papel crucial das famílias na reconstrução de suas casas, com o apoio do governo estadual. Ele destacou que, como resultado dessas ações, o Estado registrou um aumento significativo na geração de empregos nos primeiros meses do ano, superando o total do ano anterior. Esse crescimento é visto por ele como um sinal positivo de que o Rio Grande do Sul está no caminho certo para superar as adversidades enfrentadas.
No entanto, Leite também reconheceu que ainda há desafios logísticos e habitacionais a serem superados. Ele informou que 94% dos bloqueios em estradas já foram resolvidos e que o número de pessoas em abrigos temporários foi reduzido de 81 mil para cerca de 300. As famílias que ainda permanecem em abrigos serão encaminhadas para programas de aluguel social ou moradias provisórias em maio. O governador contou que sua gestão, em parceria com organizações internacionais, estruturou centros humanitários de acolhimento para lidar com a dimensão da crise, que também afetou refugiados de países como Haiti e Venezuela.
Para garantir soluções habitacionais permanentes, o Estado implementou programas, como “A Casa é Sua”, que oferece suporte financeiro para a aquisição de imóveis. Outro programa destacado foi o Porta de Entrada, que auxilia famílias a pagarem a entrada de um imóvel, permitindo que elas se tornem proprietárias em vez de pagarem aluguel. Leite enfatizou que todos os afetados pela enchente serão assistidos e encaminhados para soluções seguras de moradia, com o objetivo de encerrar os abrigos temporários em maio.