Musical sobre Luigi Mangione tem ingressos esgotados nos EUA

Musical sobre Luigi Mangione tem ingressos esgotados nos EUA


Comédia sobre o acusado de assassinar o CEO de uma operadora de planos de saúde estreia em 13 de junho em São Francisco

“Luigi: O Musical”, uma comédia satírica inspirada pela vida de Luigi Mangione, acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, estreia em 13 de junho em São Francisco (Califórnia), nos Estados Unidos.

O espetáculo, que teve os ingressos esgotados, baseia-se no caso do jovem de 26 anos, preso desde dezembro de 2024 pelo crime em Nova York.

A produção teatral segue uma linha semelhante à do sucesso da Broadway “Chicago”, que transforma em ficções eventos criminais reais. O musical descreve Mangione como “suposto assassino corporativo que casualmente se tornou herói folclórico”, transformando o caso em entretenimento para o público norte-americano.

O CEO Brian Thompson foi morto em 4 de dezembro do ano passado ao sair de seu hotel em Nova York. Luigi Mangione foi detido no mesmo mês e recebeu acusação formal em abril de 2025. O jovem se declarou inocente das acusações relacionadas à morte do executivo.

De acordo com a produção, o espetáculo também incorpora outras figuras conhecidas que estão na mesma prisão que Mangione, como o empresário da música Sean “Diddy” Combs, acusado de estupro e tráfico sexual, e Sam Bankman-Fried, magnata das criptomoedas condenado por fraude e conspiração.

O musical explora com tom irônico a rotina de Mangione na prisão, suas relações com outros detentos, o andamento do processo judicial e a repercussão do caso nas redes sociais e mídia.

A estreia se dará enquanto o processo legal contra Mangione ainda estiver em andamento. O julgamento está previsto para ser realizado ainda em 2025, conforme indicam as informações judiciais disponíveis.

Caso Luigi Mangione

Brian Thompson foi morto a tiros em 4 de dezembro perto de um hotel no centro de Manhattan. Mangione foi acusado de ser o atirador depois de ter sido reconhecido em Altoona (Pensilvânia), a cerca de 450 km do local do crime.

Pessoas próximas a Mangione afirmaram que ele sofria de dores crônicas nas costas que atrapalhavam sua vida cotidiana. A UnitedHealth Group, porém, negou que ele fosse seu cliente. A empresa disse que não encontrou registros de Mangione ou de seus pais em seu banco de dados. Segundo um ex-colega do acusado, ele se ausentou do trabalho por 2 meses, de junho a julho de 2023, para tratar o problema.

Nas redes sociais, o suspeito publicou uma imagem de um raio-x com parafusos e placas em suas costas. Quando foi preso, a Polícia de Altoona encontrou um manifesto e concluiu que Mangione acreditava que a morte de Thompson era justificável por causa da “corrupção” da indústria de saúde dos EUA, segundo o New York Times.





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