Dólar fecha em alta com aversão ao risco após oito pregões de queda

Dólar fecha em alta com aversão ao risco após oito pregões de queda


Com máxima a R$ 5,6875, no início da tarde, o dólar à vista encerrou esta quarta-feira (30) a R$ 5,6766; apesar do repique, a divisa ainda recua 0,20% na semana e perde 0,50% em abril

CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDODólar
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY subia cerca de 0,30% no fim da tarde

Após oito pregões seguidos de queda, em que acumulou desvalorização de 4,40%, o dólar subiu na sessão desta quarta-feira (30), mas manteve-se abaixo da linha de R$ 5,70. Dados mais fracos de atividade na China e nos EUA derrubaram preços de commodities, abalando divisas emergentes, em especial as latino-americanas. Com máxima a R$ 5,6875, no início da tarde, o dólar à vista fechou em alta de 0,82%, a R$ 5,6766.

Apesar do repique nesta quarta, a divisa ainda recua 0,20% na semana e perde 0,50% em abril. No ano, a moeda americana acumula desvalorização de 8,15%. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY apresentou alta moderada e subia cerca de 0,30% no fim da tarde, ao redor dos 99,600 pontos, após máxima aos 99,648 pontos. Entre as moedas latino-americanas, quem mais perdeu foi o peso colombiano, seguido pelo real.

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A primeira leitura do PIB americano no primeiro trimestre mostrou retração de 0,3%. Já os números do relatório ADP revelaram criação de 62 mil empregos no setor privado dos EUA em abril, bem abaixo das estimativas (134 mil). Na sexta-feira, 2, sai o relatório oficial de emprego (payroll) de março.

Analistas ponderaram que a contração do PIB dos EUA foi provocada em grande medida pelo aumento de importações, com antecipação de compras antes do anúncio das tarifas recíprocas por Donald Trump, e cortes de gastos do governo. Embora a demanda doméstica continue a mostrar sinais de solidez, há temores crescentes de que a política comercial de Trump provoque uma recessão combinada com uma alta transitória da inflação.

Trump disse nesta quarta à tarde que a “China está tendo uma tremenda dificuldade econômica” e reforçou a necessidade de um acordo justo com os chineses. Ao ser questionado se vai falar com o líder chinês, XI Jinping, respondeu que “vai acontecer”.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





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