Silvia Abravanel defende ‘estilo Silvio Santos’ no SBT: ‘Dava certo’

Silvia Abravanel defende ‘estilo Silvio Santos’ no SBT: ‘Dava certo’



Silvia Abravanel compartilhou sua visão sobre os rumos do SBT desde que sua irmã, Daniela Beyruti, assumiu a presidência da emissora. Em meio às mudanças propostas pela atual gestão, Silvia afirmou que seguiria outro caminho caso estivesse à frente do canal.

“Televisão não é inovação”, diz Silvia Abravanel

Ao comentar os rumos da programação, Silvia destacou a importância de manter o estilo que consolidou a emissora ao longo das décadas.

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“Televisão não é inovação — principalmente o SBT, que é classe C e D. Temos que fazer televisão para o público que o Silvio sempre fez a vida inteira”, disse durante participação no Programa Flávio Ricco, da TV LeoDias.

Ela também afirmou que é preciso entender que o fundador foi uma figura única:

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“Ninguém vai ser o Silvio Santos. O Silvio Santos foi único. Então a gente tem que trazer o SBT antigo para agora, porque era o que dava certo. As pessoas querem isso.”

Aposta em quadros antigos e talentos internos

Silvia sugeriu que a emissora valorize conteúdos já consolidados no passado e ofereça espaço a nomes que já fazem parte da casa.

“Eu iria pegar apresentadores da casa mesmo e testar em programas que não são muito difíceis de fazer […]. Não ficar: ‘Ah, não deu certo’ e tirar do ar.”

Ela também mencionou a irmã Patrícia Abravanel como exemplo de quem tem resgatado parte da memória do canal com a retomada de quadros criados por Silvio.

Tempo de adaptação e foco familiar

A diretora acredita que o público precisa de tempo para assimilar a nova fase da empresa.

“Deixa acontecer, deixa as pessoas se acostumarem com a nova fase do SBT, com a fase pós-Silvio Santos.”

Entre as sugestões para o futuro, Silvia apontou Celso Portiolli como nome que poderia ser testado em atrações tradicionais, como o Qual é a Música? Para concluir, ela ressaltou a necessidade de manter a televisão como espaço para todas as gerações:

“Temos que agradar o público jovem, sim, muito, mas não podemos esquecer o pai, a mãe, o vô e a vó.”



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