PF conclui investigação do atentado à bomba contra STF

PF conclui investigação do atentado à bomba contra STF


Ataque, que aconteceu em 13 de novembro de 2024, foi executado por Francisco Vanderlei Luiz, um chaveiro que lançou fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal e à Estátua da Justiça

GESIVAL NOGUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOSTF
DF – PRAÇA DOS TRÊS PODERES/STF/BOMBAS/CERCADO – GERAL – Após homem explodir bombas e se matar próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), a Praça dos Três Poderes está cercada por gradis, em Brasília, nesta quinta-feira (14). 14/11/2024 – Foto: GESIVAL NOGUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Federal finalizou a investigação sobre o atentado à bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido há cinco meses, e determinou que o autor do ataque agiu sozinho. O atentado, que aconteceu na noite de 13 de novembro do ano passado, foi executado por Francisco Vanderlei Luiz, um chaveiro que lançou fogos de artifício em direção ao prédio do STF e à Estátua da Justiça, antes de tirar a própria vida. Imagens do circuito de segurança capturaram toda a ação, que incluiu também a explosão de bombas caseiras em um carro no anexo da Câmara dos Deputados.

Durante a investigação, a Polícia Federal analisou dados de comunicação, bancários e fiscais do autor, além de realizar perícias em diversos locais, como a residência de Francisco em Santa Catarina e o imóvel alugado por ele no Distrito Federal. A reconstituição cronológica do atentado foi feita, e mais de uma dezena de testemunhas foram ouvidas. O relatório final, entregue ao STF, concluiu que Francisco agiu sem auxílio financeiro de terceiros e que o crime foi motivado por extremismo político. Na época, ministros do STF afirmaram que o ataque não foi um evento isolado, mas sim resultado de anos de discursos de ódio contra instituições democráticas.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Em resposta ao atentado, a segurança nos perímetros das sedes dos três poderes, sob responsabilidade do governo do Distrito Federal, foi reforçada. O STF voltou a ser cercado por grades, estrutura que havia sido removida recentemente após os ataques de 8 de janeiro. Além disso, o governo federal liberou R$ 27,5 milhões em crédito extraordinário ao STF para a compra de equipamentos de segurança e contratação de mais policiais judiciais, atendendo a um pedido do tribunal após o ataque.





Source link