A informação chega a Odete (Debora Bloch) de forma anônima, enviada por Maria de Fátima (Bella Campos), que usa a foto da prisão para desmoralizar a rival
O esperado jantar entre Solange (Alice Wegmann) e Odete Roitman (Débora Bloch) em “Vale Tudo” termina em explosão — e não é só pelas farpas trocadas. A grande bomba da noite é a revelação de que Solange já foi presa como black bloc.
A informação chega a Odete de forma anônima, enviada por Maria de Fátima (Bella Campos), que usa a foto da prisão para desmoralizar a rival. Em poucos minutos, o jantar vira um tribunal improvisado, com Solange no banco dos réus.
Com o passado militante de Solange revelado, Odete, que já desprezava a nora por suas ideias, agora tem combustível para escancarar seu preconceito. A jovem, no entanto, não recua: assume o passado e desafia a elite conservadora representada por Odete. “Me orgulho de ter lutado pelos meus direitos”, dispara, enquanto a tensão no ambiente atinge o limite.
A inclusão dessa reviravolta é parte da atualização feita por Manuela Dias, que modernizou a trama de Gilberto Braga para refletir as lutas sociais contemporâneas. No original, temas como desigualdade e corrupção já eram centrais; agora, movimentos políticos e resistência de rua ganham espaço.
O termo black bloc se refere a uma tática de protesto usada por manifestantes que se vestem de preto e agem em bloco para se proteger e confrontar autoridades durante manifestações — especialmente em grandes protestos como os que marcaram o Brasil em 2013.
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