A frase “A vida presta”, dita por Fernanda Torres inúmeras vezes entre comemorações das indicações e premiações pelo filme “Ainda Estou Aqui”, ficou na boca do povo no começo de 2025. O sucesso foi tanto que a ganhadora do Globo de Ouro por Melhor Atriz quis registrá-la como marca, mas se deparou com a mesma expressão já com um pedido de registro por outra pessoa no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
O portal LeoDias apurou junto ao INPI que o primeiro pedido de registro para a frase ocorreu em 13 de dezembro de 2024. Cristiane Maria Alves fez o requisito, em uma classificação de marca voltada para “telecomunicações”, com objetivo de transmitir um podcast. Já os pedidos de Fernanda Torres aconteceram no dia 27 de fevereiro de 2025, em quatro classes diferentes:
- Uma delas com foco em produção e criação de filmes, vídeos e audiovisuais;
- Outra em serviços de telecomunicações, compartilhamento e postagem de fotos áudio e vídeo [transmissão], streaming [distribuição de dados], transmissão de filmes e programas audiovisuais via cabo, satélite, transmissão de vídeo sob demanda;
- A terceira em gerenciamento de artistas, publicidade, marketing (Estudos de), obra artística, agenciamento, gestão e intermediação;
- E, por último, filme cinematográfico [exposto], discos fonográficos, juke boxes [música], fonográficos (Discos -), vídeo (Fitas de -), vídeo disco, CD-ROM [disco], DVD, disco digital de vídeo, fita cassete ou de vídeo [gravada ou não], videocassetes [fitas], fitas para gravação de som, discos compactos, ROM (Ingl.).
Em resumo, os pedidos de registro de Fernanda têm como objetivo final produzir algum conteúdo de entretenimento, seja ele qual for, com o nome “A Vida Presta”.
Veja as fotos
Fernanda Torres com look que usou no OscarReprodução: Instagram
Fernanda Torres (AP Photo/Chris Pizzello)
Richard Shotwell/Invision/AP
Fernanda TorresRichard Shotwell/Invision/AP
Fernanda Torres marcou presença no jantar para nomeados ao Oscar 2025, em Los Angeles, EUAReprodução Instagram
Agora, Cristiane e Fernanda apresentam ao órgão regulador uma “defesa” do porquê deveriam ter direito à marca e a outra não. Além disso, podem indicar provas da relação com o que se quer registrar – nesse caso, a expressão viral -.
Enquanto alguns casos são tratados com maior tensão e até mesmo embates jurídicos, outros se resolvem com um acordo para que uma das pessoas desista de fazer a requisição. Agora basta aguardar para saber os próximos passos.
O portal LeoDias procurou a empresa apontada como a responsável por defender Fernanda no caso, assim como a assessoria de imprensa da atriz e o INPI, para entender melhor os próximos passos deste processo, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
