A mulher expôs que teria aceitado fazer muitas coisas na pressão do medo de perder a relação com o atleta do Vasco
O portal LeoDias recentemente revelou detalhes do caso envolvendo a suposta agressão do jogador Dimitri Payet contra a advogada Larissa Ferrari. O meio-campista do Vasco assumiu ter vivido uma relação extraconjugal com a loira, e ela deu detalhes sobre esse caso em uma entrevista ao Lance!.
A mulher explicou que, em janeiro, passou a sentir-se agredida no romance. “Quando ele retornou da França, foi que ele começou a falar sobre punições. E não se tratava mais só dos nossos momentos ali consensuais. Isso tornou tudo muito mais agressivo, e foi a partir do momento que eu comecei a ter marcas no corpo, porque até então eu não tinha”, começou dizendo.
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Para a nossa equipe, o atleta negou qualquer tipo de abuso físico ou psicológico contra Larissa. Enquanto isso, ela relatou que, no começo de 2025, as pessoas próximas começaram a questioná-la sobre as marcas que tinha no corpo, incluindo braços e pernas.
“Eu tentei interromper a relação somente em março, quando a gente estava passando por situações muito complicadas, e eu tinha retornado para a minha cidade”, pontuou a advogada. Ainda assim, ela explicou que atos mais intensos faziam parte das relações até certo momento.
“Não chegava a ser sadomasoquismo, porque ele nunca me amarrou, ele nunca usou chicotes, nem nada do gênero. Era só mais intenso, mas não me deixava marcas, não me deixava nada. E a urina foi a partir do momento em que ele me pediu provas de amor, para provar que eu gostava dele, após o episódio em que ele teve ciúmes do Paulinho, do Palmeiras”, declarou.
Larissa Ferrari afirmou que aceitou as práticas por medo de perder Dimitri Payet
A mulher esclareceu que sempre sentiu uma pressão enorme para concordar com as práticas, mas tinha medo de perder o atleta. Inclusive, acredita que ele ainda não tinha demonstrado que gostava mesmo dela, que afirma lutar contra o transtorno de borderline.
“Eu fico com um medo absurdo de perder a pessoa. E eu me sentia muito coagida quando eu estava com ele. Por exemplo, quando nós nos encontrávamos, tinha vezes em que eu não queria beber, mas acabava bebendo porque me sentia pressionada”, disse Larissa Ferrari.
Logo depois, a amante de Dimitri Payet ainda negou a versão dele de que tudo era consentido e disparou: “Isso não é real”. Ela esclareceu que várias conversas registradas no WhatsApp mostram o contrário da afirmação do jogador, e também relatou ter sofrido pressão psicológica para enviar vídeos.
“Depois de março, dia 19 de março, nós não conversamos mais. E ele não entrou mais em contato comigo por meio de ninguém. Até porque eu não acesso às mensagens que recebo na DM, e, por meio do meu WhatsApp, ninguém nunca entrou em contato comigo”, revelou.
Ex-amante de Dimitri Payet não tentou nenhum acordo extrajudicial antes da denúncia
Em um dos trechos da entrevista, Larissa Ferrari esclareceu que não tem interesse monetário e, por isso, não tentou nenhum acordo extrajudicial antes da denúncia. Além disso, fez questão de apresentar provas para que tudo aconteça dentro da Justiça.
“Eu ainda me sinto muito mal. Ainda não consegui retomar a minha rotina, ainda não consegui voltar ao Rio de Janeiro. Nunca mais fui a nenhum jogo do Vasco. Eu me sinto sendo vítima de novo, depois de tudo que eu passei. Eu tomo cinco medicações diariamente, prescritas pelo médico que me acompanha no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)”, declarou.
“Aguardando ansiosamente para que sejam deferidas medidas protetivas, para que eu consiga ter o botão do pânico, que é uma das medidas protetivas que mais me interessam, porque daí eu posso ficar tranquila, que, independentemente do lugar onde eu estiver, eu posso acionar e a polícia consegue chegar com mais rapidez”, concluiu Larissa.
O craque francês prestou depoimento sobre o caso ao Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em uma primeira versão, ele alegou que a mulher estaria omitindo partes das conversas que foram expostas no processo para tentar criar uma narrativa falsa.
“Larissa manifestou a vontade de ‘ser urinada’ pelo declarante durante a prática sexual, e então, a pedido de Larissa, encaminhou ao declarante um vídeo em que ela, espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava sua cabeça no vaso sanitário. Era pedido ao declarante que desferisse tapas em suas nádegas, que deixavam marcas”, pontuou a advogada de Payet.
Vasco da Gama emitiu uma nota para falar sobre o caso:
“O VASCO DA GAMA informa que até o momento não foi notificado por nenhuma autoridade sobre o recente acontecimento envolvendo o atleta Dimitri Payet. O Clube ressalta que o jogador vem colaborando com as investigações e já prestou depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher, como noticiado. O Vasco aguarda o resultado da investigação conduzida pelas autoridades competentes.”