Collor deve ficar preso em ala especial e escolhe cumprir detenção em Alagoas

Collor deve ficar preso em ala especial e escolhe cumprir detenção em Alagoas


O portal LeoDias conta todos os detalhes da prisão do ex-presidente do Brasil, por corrupção e lavagem de dinheiro, diretamente de Alagoas

O portal LeoDias está cobrindo a prisão do ex-presidente Collor em tempo real e traz as últimas informações atualizadas do caso nesta sexta-feira (25/4). O repórter Netto Motta revelou que o Ministro Alexandre de Moraes e o STF decidiram, na data de hoje, que o ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, deve ficar preso em uma ala especial na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió. A decisão foi tomada após o político declarar, na audiência de custódia, que tinha preferência por sua detenção em Alagoas.

A direção do presídio tem 24 horas para informar ao Supremo se possui condições de cuidar da saúde do economista. O caso ainda deve voltar ao plenário do Supremo Tribunal Federal, em uma sessão que ainda não foi marcada. Entretanto, na sessão virtual, 4 ministros votaram pela manutenção da prisão de Collor: Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Deste modo, Fernando, ao que tudo indica, deve permanecer detido na sede da Superintendência da Polícia Federal em Jaraguá, na capital de Alagoas.

Veja as fotos

Reprodução/

Reprodução/

Reprodução

Reprodução

Reprodução: Instagram

Fernando Collor, ex-presidente do BrasilReprodução: Instagram

Reprodução

Collor foi presidente do CSA (AL) aos 24 anos , em 1974, e depois foi presidente do Brasil, em 1989Reprodução


Mello, que renunciou à presidência do Brasil em 1992, foi preso nesta madrugada para iniciar o cumprimento de sua pena de 8 anos e 10 meses. A condenação, por corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a BR Distribuidora, foi confirmada pelo STF em maio de 2023. Alexandre, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, foi quem rejeitou os recursos da defesa. A prisão ocorreu às 4h da manhã e foi confirmada pelo seu advogado.

A defesa de Collor havia recorrido especificamente da condenação de 4 anos e 4 meses por corrupção passiva. Após a rejeição dos embargos pelo relator Moraes, o Ministro Toffoli apresentou um voto-vista em junho de 2024, defendendo a redução dessa parte da pena para 4 anos e 80 dias-multa. A acusação da PGR, em 2015, de que Fernando recebeu R$ 20 milhões em propinas para viabilizar um contrato da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, resultou em sua prisão. A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato.

 



Source link