Estudos apontam que a maior parte da gordura é expelida pelo pulmão, na forma de dióxido de carbono (CO₂)
Muita gente acredita que a gordura se transforma em energia, é eliminada pelo suor ou pela urina, fezes ou até mesmo “derrete”. Mas a verdade é que o processo de eliminação da gordura é mais surpreendente do que parece! E enquanto o suor não tem relação com a queima de gordura, ele pode sim causar perdas importantes que demandam atenção.
Segundo um estudo publicado no British Medical Journal, quando perdemos peso, a maior parte da gordura é expelida pelo pulmão, na forma de dióxido de carbono (CO₂). Isso mesmo: nós respiramos a gordura para fora!
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Quando a gente emagrece, você sabe para onde vai a gordura?Reprodução: Pexels
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Quando a gente emagrece, você sabe para onde vai a gordura?Reprodução: Pexels
– 84% da gordura é eliminada pela respiração* (em forma de CO₂);
– 16% se transforma em água e é excretada pelo suor, urina e outras secreções.
E o suor? O que realmente perdemos quando transpiramos?
Ao contrário do mito popular, suar não queima gordura, mas pode levar à perda de água e minerais essenciais. O suor é composto principalmente por:
– Água (cerca de 99%);
– Sódio e cloreto (os principais eletrólitos);
– Potássio, magnésio e cálcio (em menores quantidades).
Quando essas perdas não são repostas adequadamente, podem ocorrer:
– Cãibras musculares (falta de potássio, magnésio ou sódio);
– Fadiga excessiva;
– Tonturas e mal-estar;
– Em casos extremos, arritmias cardíacas.
Dessa forma é essencial repor líquidos e minerais após suar muito
– Água pura é fundamental, mas em casos de suor intenso pode não ser suficiente;
– Bebidas isotônicas ou água de coco ajudam a repor eletrólitos.
Dicas para emagrecer com saúde e manter o equilíbrio hidroeletrolítico
1. Movimente-se! Exercícios aumentam a necessidade de oxigênio, ajudando na “queima”
de gordura, além de aumentar o gasto calórico;
2. Mantenha uma alimentação balanceada com déficit calórico adequado (procure um
nutricionista);
3. Hidrate-se corretamente antes, durante e após atividades físicas;
4. Atenção aos sinais do corpo, sede já é um primeiro sinal de desidratação.
Fontes: British Medical Journal, Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do
Esporte, American College of Sports Medicine
