O presidente Lula se encontrou com Gabriel Boric, presidente chileno, nesta terça-feira (22/4) e firmaram acordos ligados a China
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta terça-feira (22/4) o presidente do Chile, Gabriel Boric. Os líderes realizaram uma reunião pela manhã e logo após seguiram para um almoço no Itamaraty, onde celebraram o “Dia da Amizade” entre Brasil e Chile, já que no dia 22 de abril de 1836, os países estabeleceram suas relações diplomáticas.
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Luiz Inácio Lula da Silva e Gabriel BoricReprodução/X: Lula
Lula e Papa FranciscoSecom Presidência
Lula e Papa FranciscoSecom Presidência
Lula, Janja, neto e esposaReprodução
Presidente Lula e Ministro da Fazenda, Fernando HaddadFoto: Wilton Júnior/Estadão
Lula, Haddad e TebetFoto: Breno Esaki/Especial Metrópoles
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Pelas redes sociais, o presidente brasileiro celebrou o encontro com Boric: “Hoje comemoramos 189 anos de relações diplomáticas entre Chile e Brasil. Nesse encontro, eu e o presidente Gabriel Boric assinamos acordos de promoção comercial e apoio às micro e pequenas empresas, de cooperação no enfrentamento ao crime organizado, de incentivo à produção audiovisual”, escreveu.
Um dos tópicos principais da reunião foi o corredor rodoviário bioceânico, um projeto que busca traçar uma nova rota para conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. A ideia desses corredores veio a parir da aproximação entre Brasil e China, depois da tensão comercial com os Estados Unidos em decorrência das taxações de Donald Trump. A conversa com Boric é importante já que o corredor passaria pelo Chile, além da Argentina, Paraguai e Brasil, fortalecendo a relação da Ásia com a América do Sul.
Sobre a tensão diante do “tarifaço” do presidente norte-americano, Lula ainda destacou: “Nenhum país conseguirá navegar sozinho em um mundo marcado pelo recrudescimento do unilateralismo, pela guerra tarifária. Brasil e Chile estão unidos na defesa de um multilateralismo revigorado”.
Lula e Boric também estabeleceram parcerias para o financiamento em ciência e tecnologia, além de analisarem possibilidades de investimento em mineração e energia sustentável. O Brasil é o principal investidor latino-americano no Chile, que tem uma relação de reciprocidade e investe seus principais recursos, também, no Brasil.
