Em sua primeira viagem internacional, em 2013, o Papa Francisco escolheu o Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude, reunindo milhões de fiéis em Copacabana
Julho de 2013 foi um momento simbólico na história da Igreja Católica. Com apenas quatro meses de pontificado, o Papa Francisco atravessou o Atlântico para fazer da cidade do Rio de Janeiro o lugar de sua primeira viagem internacional. O destino escolhido foi Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um dos maiores encontros religiosos do planeta.
Naquele mês, o Rio se transformou em ponto de convergência para jovens católicos de diferentes partes do mundo. Mais de 3,5 milhões de pessoas se reuniram na Praia de Copacabana, cenário que, por alguns dias, trocou o som das ondas pelo coro de orações em diversas línguas. O evento, promovido pelo Vaticano desde 1985, tem como proposta central reunir juventudes católicas em torno de reflexões sobre fé, valores e comprometimento espiritual.
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Reprodução Vatican News
Lula e Papa FranciscoSecom Presidência
Lula e Papa FranciscoSecom Presidência
Papa Francisco saudou cerca de 40 mil fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano, em Roma, na ItáliaReprodução: Instagram
Papa Francisco saudou cerca de 40 mil fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano, em Roma, na ItáliaReprodução: Instagram
Durante a programação, o Papa Francisco conduziu celebrações, participou de encontros com lideranças religiosas e representantes da sociedade civil e deixou mensagens em um tom acessível, centrado em temas como solidariedade, empatia e espiritualidade no cotidiano. Em seu discurso principal, convidou os presentes a “colocar fé, esperança e amor” como fundamentos da vida.
Foi a primeira vez que o então novo líder da Igreja Católica esteve fora da Europa. Ao optar por um país do hemisfério sul e por um evento voltado aos jovens, o pontífice sinalizou a importância da América Latina, região com o maior número de católicos no mundo e da juventude para o futuro da Igreja.
A passagem do Papa Francisco no Brasil ficou marcada pela sua espontaneidade, ele quebrou protocolos, aproximou-se dos fiéis e a mobilização em torno da visita movimentou não só a capital fluminense, mas também a imprensa internacional.
