Congresso em Foco

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia abdominal. Segundo boletim médico divulgado neste sábado (19), ele apresentou um episódio de alteração da pressão arterial, já controlado, mas permanece sem previsão de alta.

Bolsonaro foi transferido do Rio Grande do Norte, onde passou mal, no último dia 12, para Brasília

Bolsonaro foi transferido do Rio Grande do Norte, onde passou mal, no último dia 12, para Brasília José Aldenir/Thenews2/Folhapress

A equipe médica informou que Bolsonaro ainda não apresenta movimentos intestinais efetivos, o que justifica a manutenção do jejum oral e da nutrição parenteral alimentação feita por via intravenosa. Além disso, continua proibido de receber visitas. Ele foi internado no Rio Grande do Norte no último dia 11, quando começou a relatar dores abdominais intensas. No dia 12, ele foi transferido para Brasília.

Cirurgia longa

Bolsonaro foi submetido no último domingo (13) a uma cirurgia que durou 12 horas. O procedimento, considerado um dos mais complexos a que o ex-presidente já foi submetido, foi necessário para tratar uma suboclusão intestinal obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias decorrentes da facada sofrida em 2018.

Durante a operação, os médicos identificaram uma dobra no intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal. A equipe, liderada pelo cirurgião Cláudio Birolini, corrigiu o problema liberando as aderências.

De acordo com os médicos, o quadro clínico de Bolsonaro “inspira cuidados”, embora ele esteja clinicamente estável, sem dor, sangramentos ou outras complicações. Tomografias de controle têm sido feitas diariamente para acompanhar a evolução do quadro.

Fisioterapia

Além do suporte nutricional, o ex-presidente está realizando sessões de fisioterapia motora, incluindo caminhadas fora do leito hospitalar, e respiratória, com foco na prevenção de complicações pulmonares, como a pneumonia risco comum após longas cirurgias.

Mesmo sem receber visitas oficialmente, Bolsonaro foi visto em vídeos ao longo da semana caminhando com auxílio de um andador, acompanhado por membros da equipe médica. Em outro registro, apareceu ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante uma caminhada nas dependências do hospital.

Essa é a sétima cirurgia relacionada ao atentado de 2018, e os médicos reforçam que a reabilitação deve continuar sendo feita de forma gradual e cautelosa.



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