Um juiz de Los Angeles optou por adiar a audiência de revisão da sentença de Lyle e Erik Menendez. Os irmãos receberam condenação de prisão perpétua pelo assassinato dos pais, em 1989. A nova data estabelecida para a análise das moções será 9 de maio. Um dos pontos centrais da sessão será discutir se o relatório de avaliação de risco será incluído no processo.
Irmãos Menedez fazem de tudo para conseguir a liberdade
O documento, elaborado pela comissão estadual de liberdade condicional, pode ser decisivo. Isso porque sua inclusão abriria caminho para que os irmãos pleiteiem liberdade condicional. Dessa forma, resultaria num marco inédito no caso após mais de três décadas de reclusão.
A possibilidade, entretanto, gerou reação imediata do promotor do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, que se opõe a qualquer reavaliação da pena. De acordo com ele, uma nova sentença poderia representar um risco real de libertação.
Defesa tenta retirar moções dos Irmãos Menedez
O advogado Mark Geragos, que representa a defesa, afirmou à imprensa, do lado de fora do tribunal, que pretende formalizar o pedido de afastamento de Hochman do caso.
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“Considerando nossa análise e as inúmeras moções que apresentei e obtive êxito neste condado ao longo dos últimos 25 anos, acredito que esta é tão legítima quanto todas as anteriores”, declarou Geragos.
O juiz também deverá avaliar essa solicitação na audiência de 9 de maio. Lyle e Erik Menendez foram condenados em 1996 por homicídio doloso qualificado. Assim sendo, receberam sentença de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
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Os crimes ocorreram em 20 de agosto de 1989, na residência da família em Beverly Hills. Na época, Lyle tinha 21 anos e Erik apenas 18.
O caso, marcado pela brutalidade do crime e pelo perfil da família — filhos de um influente executivo da indústria do entretenimento —, teve forte repercussão na mídia americana nos anos 1990.
