O ministro da Fazenda Fernando Haddad deu entrevista ao tradicional programa “Sem Censura”, da TV Brasil, nesta quarta (18/4) e explicou algumas bases da nova fórmula pensada para o Imposto de Renda que será enviada ao Congresso. O que mais chama a atenção é o que seria a nova taxa para super ricos, que serviria para aumentar a taxa de isenção do IR.
“A gente tem chamado de imposto de renda mínimo para super ricos. Vamos combinar que quem ganha R$1 milhão por ano no Brasil é um super rico. Legal ele ganhar! Talento dele, mérito dele etc. Mas ele não paga nem 10% do IR. Enquanto um policial e uma enfermeira pagam”, disse o ministro.
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Rio de Janeiro (RJ), 16/04/2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado por Cissa Guimarães, que também recebe o pianista Francis Hime, o psiquiatra Higor Caldato e o jornalista Muka. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/04/2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado por Cissa Guimarães, que também recebe o pianista Francis Hime, o psiquiatra Higor Caldato e o jornalista Muka. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
TV Brasil
Presidente Lula e Ministro da Fazenda, Fernando HaddadFoto: Wilton Júnior/Estadão
Fernando Haddad concedeu entrevista à CNN BrasilReprodução: CNN Brasil
O político afirma que a iniciativa será benéfica para uma fatia importante da população, que teria um aumento expressivo nos vencimentos.
“Ele vai existir para deixar de recolher de quem não pode pagar. A isenção do importo de renda para uma professora significará, na prática, um 14° salário”, argumentou Haddad.
O ministro ainda rebateu as alegações de que o projeto seria apenas uma roupagem bonita para que se cobrasse mais imposto e aumentasse a arrecadação.
“Por isso que quando as pessoas dizem que vai ser um caos quando o governo federal protocolar esse projeto, que estamos querendo arrecadar etc, eu digo que não. Esse projeto tem um único fundamento, que é buscar justiça social. Não queremos aumentar ou diminuir um real de arrecadação, para não faltar dinheiro para saúde e educação. Estamos em busca de algo que nesse país demora a acontecer”, afirmou.
