Polícia Federal ouve Diretor-geral da Abin sobre suposta espionagem ilegal

Polícia Federal ouve Diretor-geral da Abin sobre suposta espionagem ilegal


A PF também ouve o ex-diretor adjunto Alessandro Moretti, os dois serão ouvidos no inquérito que investiga o caso “Abin Paralela”

Nesta quinta-feira (17/4) a Polícia Federal (PF) ouve o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, e o ex-diretor adjunto Alessandro Moretti, que devem depor sobre as suspeitas de espionagem ilegal contra o Paraguai. O depoimento dos dois faz parte do inquérito da “Abin Paralela”, que investiga casos de espionagem coordenadas durante o governo de Jair Bolsonaro.

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Diretor-geral da Abin presta depoimento à Polícia Federal sobre suposta espionagem ilegalReprodução/Agência Brasil

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Diretor-geral da Abin presta depoimento à Polícia Federal sobre suposta espionagem ilegalReprodução/Agência Brasil

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Operação Tripeiros aconteceu nesta terça-feira (1º/4)Divulgação: Polícia Federal

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Polícia Federal fecha site de filmes piratas e prende suspeito durante operação no DFFoto: Divulgação


A decisão da PF por ouvir o diretor-geral e o ex-diretor da agência veio após denúncias de funcionários da Abin. De acordo com dois agentes, o Brasil chegou a realizar um ataque hacker para adquirir informações acerca da negociação entre Paraguai e a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

A equipe responsável pela investigação do caso ouve Corrêa e Moretti em ambientes separados e simultaneamente, evitando quaisquer interferências ou influências nos depoimentos coletados. Apesar de não integrarem o quadro de funcionários da agência durante o governo Bolsonaro, a atuação de Corrêa e Moretti levantou suspeitas de interferência nas investigações do caso “Abin Paralela”, os dois foram acusados de dificultar o acesso dos policiais aos dados necessários.

Após o anúncio de que Moretti e Corrêa seriam ouvidos pela PF, feito nesta segunda-feira (14/4), o diretor-geral emitiu uma nota à imprensa: “Estou à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal, sobre os fatos relatados na imprensa e que remetem a decisões tomadas em gestão anterior da Agência”.

A expectativa é que o relatório final da investigação fique pronto até o fim deste mês, já que até o momento os oficiais trabalham apenas em um rascunho do documento.



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