Descontaminação do solo é considerada etapa mais complexa; prazo estimado é de 6 meses
O Flamengo anunciou na 4ª feira (16.abr.2025) a contratação de 3 empresas para iniciar os estudos técnicos no terreno do Gasômetro, onde pretende construir seu estádio. O trabalho deve durar 6 meses e servirá de base para o projeto conceitual coordenado pela Arena Events + Venues, responsável pelo plano arquitetônico apresentado em 2024.
A Aecom fará a análise da contaminação do solo. A empresa ficará encarregada da investigação ambiental, atualização da avaliação de riscos e definição da estratégia de descontaminação. Essa é considerada a etapa mais complexa da preparação do terreno.
A Soloteste será responsável pelo levantamento geotécnico, que servirá para cálculos estruturais e definição das fundações do estádio. Já a JDS executará análises topográficas e avaliará o impacto ambiental da obra, além de identificar possíveis ações de compensação exigidas por órgãos públicos.
Os estudos começam na próxima 2ª feira (21.abr.2025). Segundo o Flamengo, os dados permitirão definir prazos, custos e necessidades com maior precisão.
A estimativa inicial de R$ 1,9 bilhão feita pela gestão de Rodolfo Landim foi considerada superficial pela atual diretoria. O presidente Rodolfo “Bap” Landim projeta custo mínimo de R$ 3 bilhões. O prefeito Eduardo Paes prometeu arcar com os custos da descontaminação, desde que o clube apresente os valores.
Apesar de já ocupar o terreno, o Flamengo ainda não assinou o termo definitivo de posse. O documento estava previsto para janeiro, mas foi adiado duas vezes a pedido da diretoria. O clube venceu o leilão em julho de 2024 por R$ 146 milhões e ainda negocia uma complementação de R$ 23 milhões com a Caixa.
