Sinais incomuns, como esquecer letras de músicas favoritas, levaram jovem britânica a diagnóstico neurológico raro, revela o portal The Mirror
Uma fã de Taylor Swift, de 24 anos, descobriu um tumor no cérebro após perceber que não conseguia mais cantar as músicas da artista como antes. A britânica Hannah-Ireland relatou que tudo começou em fevereiro de 2024, durante uma rotina aparentemente comum: ouvindo “Haunted (Taylor’s Version)” no carro a caminho do trabalho.
O que deveria ser mais uma performance solo no trânsito se transformou em um momento de confusão. No meio do refrão, a letra simplesmente sumiu da memória. “Dei um branco total. Pensei que talvez isso fosse normal quando crescemos”, contou ela ao site britânico The Mirror.
Veja as fotos
Taylor SwiftReproduçaõ/Instagram
Reprodução
Taylor SwiftReprodução
Taylor Swift encerra turnê nos EUA e parte para a última parada da The Eras Tour (Divulgação)
Reprodução
Nos meses seguintes, outros sintomas começaram a surgir: cansaço excessivo, alterações de humor, dores de cabeça frequentes e perda de apetite. A resposta inicial dos médicos foi genérica e comum para muitas mulheres jovens: “normal para sua idade”, “parte do ciclo”, “coisas que pioram com o tempo”.
Mas o corpo de Hannah insistia em dar sinais. Episódios de exaustão intensa, isolamento e até o distanciamento emocional de acontecimentos importantes, como o planejamento do próprio casamento, se tornaram frequentes. “Achei que fosse depressão. Passei um fim de semana inteiro sem sair da cama e não me importei.”
Em agosto, a situação se agravou: ela desmaiou durante o expediente no trabalho. Um exame de imagem foi solicitado e o diagnóstico finalmente veio: um tumor no lobo frontal esquerdo, região do cérebro ligada à linguagem, memória, raciocínio e movimento. Além disso, os médicos identificaram que a área afetada também havia sofrido uma hemorragia.
Por conta da localização delicada, a cirurgia não é uma opção. Hannah iniciou um tratamento focado em monitoramento trimestral, uso de medicamentos para dor, terapia ocupacional e cuidados paliativos. Entre os novos hábitos, estão o uso de uma touca especial para enxaquecas e a sedação noturna para lidar com a dor mais intensa durante o sono.
Se a lembrança das letras de Taylor Swift não voltou por completo, a história de Hannah serve como alerta sobre como sinais aparentemente banais, como esquecer um refrão, podem esconder diagnósticos sérios. “Minha vida mudou completamente em seis meses”, disse ela.
