Estatal anunciou corte de R$ 0,17 no litro do diesel vendido às distribuidoras em março; recuo foi de 4,6%
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta 4ª feira (16.abr.2025) que a estatal avalia a possibilidade de reajustar o preço do diesel a cada 15 dias. Segundo ela, a decisão considera a variação do dólar e a cotação internacional do petróleo.
“Olhamos os preços de 15 em 15 dias. Toda hora estamos olhando. O preço do combustível faz parte do nosso dia a dia. Isso tem procedimento interno. E gosto de dizer que é uma prestação de contas. Não tem nenhum conselheiro que reclama disso. Temos o nosso monitoramento. Quando o petróleo e o câmbio sobem, a gente olha. Quando o petróleo e o dólar descem, a gente olha e vê como o produto está se comportando”, disse Chambriard durante evento na Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.
A executiva foi questionada sobre uma possível nova redução no preço do combustível. Afirmou que, mesmo com a queda no petróleo e no câmbio, a empresa analisa com cautela o cenário para evitar repasses bruscos ao consumidor.
“Com cuidado, vamos olhando isso. Temos obrigação de olhar isso corriqueiramente. A palavra confusão expressa muito o que temos pela frente. Não podemos trazer para o Brasil confusões que não são nossas. Imagina ter que completar o tanque porque o preço pode subir ou descer. Vamos evitar volatilidade e sobressalto para a sociedade”, declarou.
Em 31 de março, a Petrobras anunciou um corte de R$ 0,17 no litro do diesel vendido às distribuidoras, um recuo de 4,6%. Ainda assim, segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o combustível está 5% acima da paridade internacional nesta 4ª feira (16.abr). A gasolina segue com sobrepreço de 4%.
O contrato de junho do barril de petróleo tipo Brent subia 1,7% nesta tarde, negociado a US$ 65,75. Já o dólar comercial recuava 0,58%, cotado a R$ 5,85.