Mãe e filha conhecidas por viverem em McDonald’s são despejadas de hostel após calote

Mãe e filha conhecidas por viverem em McDonald’s são despejadas de hostel após calote


O caso das Muratori ganhou repercussão em junho de 2024, quando foi revelado que as duas estavam vivendo dentro de uma lanchonete do McDonald’s no Leblon

Susana e Bruna Muratori, que ganharam notoriedade nacional após viverem por sete meses em uma unidade do McDonald’s no Leblon, voltaram ao centro das atenções nesta semana ao serem despejadas do apartamento onde estavam hospedadas em Botafogo, na Zona Sul do Rio. O episódio ocorreu na noite de terça-feira (9/4), após dias de permanência não autorizada no imóvel. As informações são do jornal Extra.

As duas chegaram a tentar passar a noite na garagem do prédio, segundo relataram moradores, mas deixaram o local em um táxi com destino a Copacabana. O apartamento havia sido cedido temporariamente por um morador da vizinhança, que se comoveu com a situação enfrentada pelas duas após serem expulsas de um hostel na Rua São Clemente após não pagarem hospedagem.

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A intenção inicial era que mãe e filha ficassem no local por um curto período. No entanto, com a recusa delas em sair, o proprietário precisou acionar uma amiga advogada para intervir. “Com a ajuda de uma amiga advogada e ameaçando chamar a polícia, o proprietário consegui tirá-las de lá na noite de terça-feira”, afirmou uma testemunha.

Entenda o caso

O caso das Muratori ganhou repercussão em junho de 2024, quando foi revelado que as duas estavam vivendo dentro de uma lanchonete do McDonald’s no Leblon. Durante meses, elas usaram o espaço como moradia e realizavam ali todas as refeições. A situação gerou comoção, mas também polêmica, especialmente após recusas de auxílio por parte das duas e denúncias de comportamento hostil.

No dia 30 de setembro, a permanência no restaurante chegou ao fim. Susana e Bruna foram retiradas do local por agentes do Segurança Presente e levadas à 14ª DP (Leblon) “porque teriam proferido ofensas racistas a clientes da lanchonete”.

Bruna, de 32 anos, é natural de Porto Alegre e se mudou para o Rio há cerca de oito anos. Em entrevista ao podcast Fala Guerreiro, em maio de 2024, ela contou que não chegou a cursar faculdade, mas dava aulas particulares de inglês. “Lá (no Rio Grande do Sul), eu era professora de inglês, particular. Me formei muito cedo no colégio, tinha 16 anos. E a única coisa que eu sabia fazer era (falar) inglês. Minha rotina era muito extrema no colégio. E aí, deu certo. Quando vim para o Rio, continuei dando aula particular até me localizar bem. Depois, fui trocando. Pós-pandemia é que comecei a trabalhar em outros lugares“, relatou.

 

 



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