PF investiga esquema de corrupção no RJ e MG e bloqueia R$ 3,5 bilhões

PF investiga esquema de corrupção no RJ e MG e bloqueia R$ 3,5 bilhões


Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados nas cidades de Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba, Rio de Janeiro e Juiz de Fora (MG)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (15/4), a segunda fase da Operação Teatro Invisível, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa suspeita de uma série de crimes, incluindo obstrução da Justiça, caixa dois eleitoral, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.

Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados nas cidades de Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba, Rio de Janeiro e Juiz de Fora (MG). A Justiça Federal também determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 3,5 bilhões em bens e valores, além da suspensão das atividades de oito empresas supostamente envolvidas no esquema.

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Polícia Federal deflagra operação contra corrupção e jogos de azar envolvendo cantores de funk

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Operação Tripeiros aconteceu nesta terça-feira (1º/4)Divulgação: Polícia Federal

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Polícia Federal fecha site de filmes piratas e prende suspeito durante operação no DFFoto: Divulgação


A ofensiva desta quarta-feira é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 12 de setembro de 2024, e teve como base a análise de documentos e arquivos apreendidos à época. As investigações revelaram que o grupo criminoso destruiu provas, especialmente arquivos digitais, com o intuito de dificultar ou impedir a responsabilização penal de seus integrantes.

Segundo a PF, também foram encontrados indícios de financiamento irregular de campanhas eleitorais durante o pleito de 2024. Parte dos investigados teria utilizado recursos não declarados à Justiça Eleitoral para favorecer candidaturas específicas. Além disso, alguns alvos da operação seriam proprietários de empresas utilizadas para fraudar processos licitatórios em municípios como Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e São João de Meriti, todos no estado do Rio de Janeiro.

A apuração ainda revelou novas evidências de lavagem de dinheiro, que envolvem movimentações ilícitas por meio de contas de passagem, uso frequente de dinheiro em espécie, empresas com operações financeiras atípicas e a compra de bens de alto valor como forma de ocultar a origem dos recursos.

A Polícia Federal continua investigando o caso para identificar todos os envolvidos e esclarecer o alcance das fraudes.



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