Faltando poucos dias para o começo do julgamento de Sean ‘P. Diddy’ Combs sua equipe jurídica está passando por novas mudanças, segundo detalhou o jornal The Post. O advogado Mark Geragos, conhecido por representar nomes como Michael Jackson, Hunter Biden e os irmãos Menendez, entre outros, assumirá um papel de liderança na defesa do rapper.
Geragos, que já atua como consultor no caso ao lado de sua filha, Teny Geragos, deve ser formalmente autorizado a representar Diddy no tribunal.
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Saída conturbada de advogado anterior
O rapper, que se declarou não culpado das acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual, fraude, coerção e transporte para prostituição, terá seu julgamento iniciado em 5 de maio, com a defesa liderada por Marc Agnifilo, seu representante legal desde o início.
Em março, o advogado Anthony Ricco abandonou o caso após desentendimentos com Agnifilo, alegando não poder continuar representando Diddy efetivamente, sem detalhar os motivos.
Não está claro se Geragos substituirá Ricco ou assumirá outra função. A defesa planeja argumentar que os vídeos das famosas festas de Diddy não mostram evidências de incapacitação, uso de drogas ou tráfico sexual, e pode alegar discriminação racial, apontando que “nenhuma pessoa branca” enfrentou acusações semelhantes.
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As Alegações
Diddy enfrenta uma acusação federal por tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte para prostituição. Essas acusações decorrem de supostas condutas que abrangem pelo menos duas décadas, de 2008 até o presente.
A acusação alega um padrão de abuso, ameaças e coerção usado pelo cantor, alavancando seu poder e prestígio na indústria musical para manipular mulheres e outras pessoas em busca de satisfação sexual e para manter sua reputação.
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Ele é acusado de orquestrar “surtos”, descritos como performances sexuais altamente organizadas e movidas a drogas, envolvendo vítimas femininas e profissionais do sexo masculino, as quais ele supostamente dirigiu e participou.
A acusação também detalha supostos atos de violência, incluindo bater, arrastar, estrangular e empurrar vítimas, bem como ameaças de danos financeiros e à reputação, sequestro e incêndio criminoso para silenciar testemunhas e vítimas.
