A Anac está fiscalizando a Voepass desde a queda de um avião da companhia em Vinhedo, São Paulo, em agosto de 2024. O acidente matou 62 pessoas
Na última terça-feira (15/4), a companhia aérea Voepass anunciou a demissão de uma parte do quadro de funcionários. Há mais de um mês a empresa está com operações suspensas.
O número de demissões não foi informado. A empresa apenas citou o desligamento “de uma parte do seu quadro de funcionários, incluindo tripulação, aeroportuários e pessoas de áreas de apoio”.
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Foto: Divulgação/Voepass
“A decisão foi tomada após a suspensão temporária da sua operação, medida que afetou milhares de brasileiros que utilizam a aviação regional todos os dias e provocou um impacto direto no caixa da companhia, que já estava em processo de reestruturação financeira, tendo ajuizado um pedido de tutela preparatória em fevereiro deste ano”, afirma a nota.
Suspensões
No dia 11 de março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as operações da companhia. Ela mencionou “quebra de confiança” e “violação das condicionantes” estabelecidas para que a operação trabalhasse nos padrões de segurança.
A Anac está fiscalizando a Voepass desde a queda de um avião da companhia em Vinhedo, São Paulo, em agosto de 2024. O acidente matou 62 pessoas. Em nota, a companhia garantiu que toma “todas as medidas necessárias para demonstrar sua capacidade operacional” para retomar suas atividades “o mais breve possível”.
Antes da suspensão, a Voepass, formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, voava para 17 destinos com uma frota de seis aviões.
