Cão foi flagrado ao lado do corpo de Betsy em mansão desorganizada e infestada por roedores
Imagens divulgadas nesta terça-feira (15/4) pela polícia de Santa Fé, no Novo México, revelam os bastidores da investigação sobre a morte do ator Gene Hackman, de 95 anos, e de sua esposa, Betsy Arakawa, de 65. Os dois foram encontrados sem vida em sua residência, em 26 de fevereiro. As imagens impactantes mostram um dos cães do casal deitado junto ao corpo de Betsy, enquanto outro animal foi localizado já sem vida.
De acordo com as autoridades, o interior da mansão apresentava sinais de abandono e estava extremamente desorganizado. Vários cômodos estavam repletos de objetos acumulados, como caixas de transporte para animais, livros e pertences pessoais. A condição do ambiente chamou a atenção da equipe forense e da vigilância sanitária, que identificaram sinais de infestação por roedores.
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A causa da morte de Betsy foi atribuída ao hantavírus, uma infecção grave transmitida pelo contato com excrementos de roedores. Já Hackman, segundo o laudo oficial, faleceu em decorrência de uma doença cardiovascular agravada por hipertensão e aterosclerose.
A polícia acredita que o ator, que vivia com Alzheimer, teria deixado de tomar a medicação após a perda da esposa, vindo a falecer cerca de uma semana depois.
O corpo de Betsy foi encontrado primeiro, durante a varredura feita pela polícia no imóvel. Gene foi localizado logo em seguida, em outro cômodo da casa. As imagens foram captadas pelas câmeras corporais dos agentes durante a entrada no local.
A história comoveu os fãs e repercutiu na mídia internacional. O casal vivia uma vida reclusa desde a aposentadoria de Hackman, que deixou o cinema aos 74 anos para se dedicar à escrita de romances. Os dois foram sepultados recentemente, segundo informações da revista People.
Gene Hackman foi um dos atores mais respeitados e versáteis de Hollywood, com uma carreira que se estendeu por mais de quatro décadas. Ele alcançou fama internacional ao interpretar o detetive “Popeye” Doyle em “Operação França”, de 1971, papel que lhe rendeu seu primeiro Oscar de “Melhor Ator”.