Mudanças de estação podem trazer riscos à saúde das crianças, especialista explica

Mudanças de estação podem trazer riscos à saúde das crianças, especialista explica


Brasil enfrenta a chegada do outono e as mudanças climáticas que podem trazer doenças respiratórias, especialmente para crianças e idosos

O outono é aquela época do ano marcada pela queda das temperaturas, ventos mais secos e pela diminuição da umidade do ar, o que contribui para o aumento de doenças respiratórias e alérgicas, especialmente entre as crianças. Nesse período de transição entre o calor do verão e o frio do inverno, é essencial redobrar a atenção com a saúde dos pequenos, que têm o sistema imunológico mais sensível.

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Mudanças de estação podem trazer riscos a saúde das criançasReprodução/Freepik

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Virginia Fonseca fala sobre filhos adoecerem com frequênciaReprodução/Instagram

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Após maratona de Carnaval, Mari Fernandez fica doente e vai parar no hospital: “tive dor”Foto: Reprodução

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Virginia Fonseca segurando José Leonardo que está internado com bronquioliteReprodução Instagram

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Virginia Fonseca atualizando estado de saúde de José LeonardoReprodução Instagram


O Portal LeoDias foi até o pediatra Gabriel Farias, do Hospital Icaraí, para entender quais os riscos que a mudança de estação podem trazer para as crianças e quais as medidas necessárias para se prevenir corretamente.

A baixa umidade é uma das maiores vilãs durante o outono não só para crianças, mas para pessoas idosas ou com problemas respiratórios também, como asma, pneumonia ou bronquite. Essa mudança no clima acaba ressecando as vias respiratórias, o que impossibilita uma filtragem adequada do ar e resulta em irritações no nariz, garganta e até nos pulmões.

“Nessa época do ano, em casa, é indicado usar o umidificador de ar e deixar sempre as janelas e portas abertas para a circulação do ar. Manter o ambiente limpo elimina também ácaros, fungos e bactérias que costumam se proliferar com mais facilidade e são os causadores de alergias e outros problemas respiratórios”, ressalta o pediatra.

A pele e os olhos também tendem a ficar mais ressecados nesse período, além de levar diversas crianças ao hospital com quadros de desidratação, já que o corpo perde mais água pela respiração e transpiração, o que exige maior ingestão de líquidos. “Algumas atitudes simples, como manter uma boa alimentação, beber bastante líquido, preferir locais bem ventilados e limpos,  são atitudes que podem prevenir o aparecimento de várias doenças trazidas com o clima seco do outono”, destaca Gabriel.

O risco é maior ainda para crianças de zero a 6 meses, para o pediatra os responsáveis precisam manter uma atenção redobrada nesta faixa etária. “É importante prestar atenção a sintomas mais severos, como falta de ar, febre e dores intensas”, disse. O médico aproveitou para ressaltar a importância de manter o quadro de vacinas atualizado.

“Lembrando que vacina da gripe faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos”. Os familiares que mantém contato constante com as crianças também devem se prevenir e atualizarem suas vacinas, assim reduzindo os casos de doenças adquiridas por contaminação de terceiros.



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