Argentino tem aval da diretoria e negociações podem avançar até o fim da semana
O Santos vive horas decisivas após a demissão de Pedro Caixinha e tenta avançar pela contratação de Jorge Sampaoli. O técnico argentino demonstrou interesse em retornar e agradou a diretoria no primeiro contato. No entanto, o CEO Pedro Martins adotou tom firme em entrevista nesta terça-feira (15/4), e afirmou que nenhum técnico tem negociação avançada. A notícia foi dada em primeira mão pela CNN Esportes.
Sampaoli, que dirigiu o Santos em 2019 e foi vice-campeão brasileiro, voltou ao radar após recusas de Tite, Dorival Júnior e Luís Castro. O argentino agradou a alta cúpula santista no contato inicial e conta com o entusiasmo do presidente Marcelo Teixeira. O clube, no entanto, sabe que o treinador tem alto custo. As tratativas ainda não chegaram à fase de discussão contratual. Internamente, a diretoria acredita que a definição pode ocorrer ainda nesta semana.
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Apesar da movimentação nos bastidores, Pedro Martins adotou tom cauteloso ao comentar o processo de escolha do novo técnico. “O Santos não tem negociação avançada com ninguém e as travas são culturais”, declarou.
O CEO ressaltou que o clube precisa buscar um perfil que se encaixe no momento atual. “Se o Santos quiser ser competitivo perante os outros clubes, vendo os outros times, olhando os investimentos, a gente precisa mudar a cultura.”
Sobre a saída de Caixinha, Martins foi firme: “Não pensei em sair do clube. O clube não pode normalizar processo de saída do treinador. Se a gente achar que é normal toda hora que tiver três insucessos, tiver que trocar treinador, tem algo muito errado.”
Para o dirigente, a troca no comando técnico representa uma falha institucional. “Por isso eu falo que (a demissão) é um fracasso para todos do Santos. Precisamos entender que essa demissão tem a participação de muita gente que está dentro do clube.”
Martins também cobrou publicamente o elenco pelo desempenho fraco nas primeiras rodadas da Série A. “Esse elenco do Santos é competitivo. O ponto emergencial é fazer esse time jogar da maneira que pode.”
“Esses jogadores precisam assumir responsabilidade. Precisamos jogar melhor como equipe, hoje somos um conjunto de indivíduos”, complementou o dirigente, em tom direto.
Ainda durante a entrevista, o CEO reiterou que o próximo treinador fará parte de um processo coletivo. “Treinador é parte do projeto. Um clube é muito maior do que apenas a figura do treinador.”
Segundo ele, o escolhido terá que compreender o momento delicado do clube. “Parte disso é verificar se ele compreende o estágio atual do Santos e ver se ele tira o máximo dessa equipe mesmo com todas as dificuldades que estamos identificando.”
Pedro Martins também comentou a distância que o Santos ainda possui em relação aos principais concorrentes. “Temos uma certa distância aos competidores. O exercício de humildade é que estamos voltando da Série B. Estamos há pouquíssimo tempo na Série A, que está mudando mais rápido do que vocês imaginam. Estamos querendo montar equipes competidoras para os próximos anos, não apenas para este ano.”
Com a saída de Pedro Caixinha, quem assume o comando interinamente é o auxiliar-fixo César Sampaio. O Santos volta a campo nesta quarta-feira (16/4), contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro, pela 4ª rodada do Brasileirão.
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