Mercado espera desdobramentos do tarifação de Trump; no Brasil, destaque é o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias
O dólar fechou em alta de 0,67% nesta 3ª feira (15.abr.2025), cotado a R$ 5,891.
A máxima do dia foi por volta de 13h20, quando estava a R$ 5,904. A mínima bateu R$ 5,833 em torno de 9h20.
O foco dos mercados continua nas políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano). As medidas protecionistas começaram já no início do mandato.
O maior desdobramento da semana foi a redução das taxas de importação para eletrônicos fabricados em outros países, como celulares e computadores. Como mostrou o Poder360, as isenções poderiam favorecer companhias de tecnologia dos EUA, como Nvidia, Dell e Apple.
No Brasil, há expectativa pelo envio do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual) de 2026 para o Congresso. O texto estabelece as principais prioridades nas contas da administração pública, assim como as definições das metas fiscais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que os objetivos para o resultado primário não devem ser alterados. Isso significa que a equipe econômica terá que apresentar um superavit 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto) –ou seja, fechar as contas no azul– com intervalo de tolerância que permite fechar o ano no deficit zero.
Os detalhes do projeto foram divulgados depois do fechamento do mercado nesta 3ª feira (15.abr).
