O CEO responde à acusação do governo dos EUA de que a big tech criou um monopólio ao adquirir WhatsApp e Instagram
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, prestou depoimento nesta 2ª feira (14.abr.2025) à FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA). A big tech é acusada pelo governo norte-americano de criar um monopólio ao adquirir o Instagram e o WhatsApp.
Este é o 1º dos 2 dias de depoimento em que Zuckerberg tentará defender duas das aquisições mais importantes de sua empresa. De acordo com o governo, Zuckerberg evitou que a Meta tivesse que competir com concorrentes potenciais ao adquirir as plataformas.
Diante desse cenário, a Meta pode ser obrigada a se desmembrar e separar o Instagram e o WhatsApp, o que impactaria de maneira prejudicial o principal negócio de publicidade da empresa e remodelaria a dinâmica da mídia social global.
Julgamento
Durante suas falas iniciais, o advogado a comissão, Daniel Matheson declarou que “os consumidores não têm alternativas razoáveis” às plataformas da Meta. Além disso, o advogado questionou o Zuckerberg sobre as mudanças do Facebook ao longo dos anos.
De acordo com Matheson, os objetivos da rede mudaram. Para ele, a rede social passou de uma plataforma que buscava facilitar a conexão entre amigos e familiares para uma mais focada em mostrar aos usuários conteúdo interessante de terceiros.
O advogado mencionou o lançamento de recursos como o feed de notícias e grupos. Porém, o empresário declarou em sua defesa que “a parte do interesse” prevaleceu em detrimento da “parte dos amigos” com o passar do tempo.
De acordo com Zuckerberg, “os usuários estão conectados a muitos grupos e a outros tipos de coisas”, mas que a “parte dos amigos” ainda é importante para a empresa.
Além disso, os advogados da empresa declararam que as plataformas têm muita concorrência no espaço de mídia digital e que os reguladores da Meta aprovaram as compras anos atrás.
