Morreu neste sábado, 12 de abril, Alcides Lima, aos 85 anos. O artista era um dos grandes nomes do jazz nacional e referência rítmica da banda paulistana Traditional Jazz Band (TJB), com 61 anos de trajetória.
Natural de Sorocaba (SP), nascido em 7 de julho de 1940, Cidão começou a tocar bateria aos 16 anos. Em 1964, se uniu a um grupo de jovens universitários com o desejo de recriar o jazz tradicional com liberdade e personalidade. Assim nasceu a TJB, grupo que até hoje é referência no cenário musical e mantém viva a essência do jazz clássico.
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A notícia do falecimento foi confirmada por meio das redes sociais oficiais da banda no Instagram e Facebook (@traditional_jazz_band), com uma nota de pesar que homenageia o músico como “parte essencial da história do grupo, desde o início”, exaltando seu carisma, talento e importância afetiva dentro e fora dos palcos.
Um legado que ultrapassa gerações
Ao longo de mais de seis décadas, Cidão se apresentou em centenas de shows no Brasil e no exterior, incluindo participações marcantes em festivais de jazz nas cidades de New Orleans, Califórnia, Washington, Boston, além de países como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. Gravou 21 CDs com a TJB e participou de trilhas sonoras de filmes como Eros, Eu, Amor Estranho Amor e Forever, do cineasta Walter Hugo Khouri.
Conhecido entre os colegas como o “mestre sem cerimônias”, Cidão era celebrado não apenas por sua técnica apurada, mas também por seu bom humor, generosidade e compromisso com a música. Cidão deixa a esposa Vera Lúcia, três filhos e três netos — parte de uma família que sempre acompanhou com orgulho sua trajetória artística e pessoal.
Velório e cremação
O velório de Alcides Lima será realizado neste domingo, 13 de abril, das 8h às 14h, no Funeral Home, localizado na Rua São Carlos do Pinhal, 376 – Bela Vista, São Paulo (SP).
Após o velório, a cremação ocorrerá na Vila Alpina.