Aguinaldo Silva, autor de “Três Graças”, novela que substituirá o remake de “Vale Tudo” na faixa das 21h da Globo, conversou com a coluna durante a pré-estreia do seu novo espetáculo, “A Vida Começa aos 60”, na Casa de Artes, em São Paulo e se mostrou animado com este retorno e o novo projeto para a TV.
“Estou muito feliz que estou trabalhando e não pretendo parar”, adianta o dramaturgo.
Escritor de vários sucessos, ele deixou a Globo em janeiro de 2020, após mais de 40 anos de casa, e acertou a sua volta no segundo semestre do ano passado.
“Eu sou um trabalhador, sempre fui. Estou muito feliz que estou trabalhando e não pretendo parar. Nesses 4 anos que passei fora da televisão, eu me dediquei a estudar. Aprender vendo séries, como as pessoas [da indústria do entretenimento] estavam fazendo agora as coisas. Eu via com olhos de profissional, de estudioso, e te confesso que aprendi muito nesses 4 anos”, declara o autor de produções como “Senhora do Destino” e “A Indomada”.
“E agora vou usar tudo que aprendi nessa novela (Três Graças), que eu espero que não seja a última, talvez a penúltima”, diverte-se.
Três Graças, vale lembrar, deveria ser ambientada no Rio de Janeiro, mas a Globo, para evitar uma grande sequência de tramas na mesma cidade em seu horário nobre, optou por uma mudança de última hora para São Paulo. Todas as locações, inclusive, já foram definidas pelo diretor Luiz Henrique Rios.
Aguinaldo, como se sabe, trabalhou no original de Vale Tudo (1988), ao lado de Gilberto Braga e Leonor Bassères, e não tem poupado elogios a Taís Araújo, intérprete de Raquel Aciolli na nova versão, personagem que foi de Regina Duarte no original.
“Taís está fantástica”, reconhece o autor.
