Líder do PL diz ter 257 apoios para PL da anistia na Câmara

Líder do PL diz ter 257 apoios para PL da anistia na Câmara


Sóstenes Cavalcante afirma ter o nº mínimo de assinaturas para o projeto sobre condenados pelo 8 de Janeiro tramitar em regime de urgência

O requerimento de urgência do PL (projeto de lei) nº 2.858/2022, que anistia os condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro, conseguiu 258 assinaturas –uma a mais do que as 257 necessárias para ser pautado em plenário da Câmara. O texto é apoiado por 144 deputados de partidos que integram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em publicação nas redes sociais, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que a quantidade mínima de assinaturas foi alcançada pouco depois das 22h (horário de Brasília) de 5ª feira (10.abr.2025), horas depois de o governo Lula confirmar Pedro Lucas, do União Brasil, no Ministério das Comunicações. Ao todo, 39 deputados do partido do congressista assinaram o requerimento. Fica atrás apenas do PL, com 89 assinaturas. 

A 257ª assinatura, segundo Cavalcante, foi de Paulo Azi, deputado do União Brasil e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). 

Eis o número de assinaturas da urgência do PL da anistia por partido: 

  • PL – 89;
  • União Brasil – 39;
  • PP – 34; 
  • Republicanos – 26;
  • PSD – 23;
  • MDB – 21;
  • Podemos – 9;
  • PSDB-Cidadania – 6;
  • Novo – 4;
  • Avante – 3;
  • PRD – 3;
  • PSB – 1. 

Leia abaixo a lista com os nomes dos deputados que já assinaram a urgência. Para reordenar as colunas, clique com o cursor do mouse ou com o dedo (caso esteja usando um smartphone ou tablet) –para visualizar a tabela em outra aba, clique aqui.

Assista ao vídeo publicado por Sóstenes Cavalcante (1min22s):

GOVERNISTAS CRITICAM APOIO À ANISTIA

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pressiona para que os partidos que integrem o governo não assinem o requerimento. Afirmou que o líder do MDB na Casa Baixa, Isnaldo Bulhões (AL), está pedindo aos congressistas de sua sigla para que não apoiem a urgência.

A gente sabe em cada partido quem é bolsonarista e quem não é. O problema não é esse, mas tem gente que não é e está assinando. Claro que o governo vai entender que nenhum partido vai entregar 100%. Mas, na minha avaliação, as coisas estão muito soltas”, afirmou Lindbergh a jornalistas.





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