“O teatro me salvou, na verdade o teatro me salva sempre”, diz a artista em vídeo publicado nesta quinta-feira (27/3)
Taís Araujo abriu seu coração para falar da influência do teatro em sua vida, especialmente para a sua carreira na televisão. Através de um vídeo publicado em seu perfil do Instagram, a atriz, hoje aos 46 anos, revelou que após interpretar a personagem Helena na novela “Viver a Vida”, em 2009, ela enfrentou diversas críticas e decidiu voltar aos palcos.
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Taís Araujo reflete sobre seu papel em “Viver a Vida” e carreira no teatroReprodução/Instagram
Taís Araújo – Foto: Divulgação/Globo
Taís AraújoReprodução/Gshow
Tais Araújo e a filha no Carnaval de SalvadorReprodução / Instagram
O diretor Paulo Silvestrini e Taís Araujo durante as gravações de “Vale Tudo”Fabio Rocha/TV Globo
Taís Araujo e Iza em momento descontraídoReprodução: Instagram
“Quando acabou ‘Viver a Vida’ eu falei assim: ‘Que tipo de atriz eu quero ser? Quem vai me dar essa resposta?’. E aí que eu voltei pro teatro, eram coisas muito pequenas, teatros alternativos, e foi a minha salvação. Nós atores, a gente se completa, é uma classe de gente muito boa”, diz Taís diante das câmeras.
A artista ainda avalia o teatro como um ambiente acolhedor, cheio de artistas que amam o que fazem e influenciam uns aos outros. Seu papel como uma das clássicas “Helenas” do autor Manoel Carlos foi alvo de críticas não só pela atuação de Taís, mas especialmente por ser a primeira vez que a personagem foi interpretada por uma atriz negra.
Na época da novela, a Globo chegou a evitar usar a imagem de Helena nas divulgações da trama e até mesmo na novela, uma tentativa de buscar “blindar” Taís de uma possível onda de racismo.
No fim do vídeo publicado, Taís Araújo fala sobre sua atuação na peça “O Topo da Montanha”, onde interpreta uma camareira que encontra Martin Luther King no seu primeiro dia de trabalho no Hotel Lorraine.
“Eu posso dizer que ‘O Topo da Montanha’ foi para mim o grande reencontro com a minha carreira, a reconciliação. O teatro me salvou, na verdade o teatro me salva sempre”, conclui a artista.
