A investigação trouxe desdobramentos sobre a causa da morte do influenciador, com a confirmação do uso de anabolizantes pela sua família
O mistério envolvendo a morte do influenciador digital Ricardo Godoi, começa a ganhar novos detalhes. O exame pericial finalmente revelou o que muitos suspeitavam: o empresário sofria de hipertrofia no coração, uma condição que faz o músculo cardíaco se desenvolver de maneira excessiva.
Isso tudo foi confirmado pelo delegado Aden Claus, na última quarta-feira (26/3). O corpo do criador de conteúdo foi desenterrado um dia após o sepultamento, em 20 de janeiro, já que o exame cadavérico não havia sido feito antes. Ele faleceu em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, causando comoção entre seguidores, amigos e familiares.
Segundo o delegado, o exame no corpo da personalidade da internet confirmou a hipertrofia no coração, mas não trouxe novas informações importantes sobre o caso. Quanto à suspeita de uso de anabolizantes, a família do empresário confirmou a informação, conforme declarado por Claus. A morte foi atribuída a uma parada cardiorrespiratória, de acordo com o hospital, e o documento também faz menção ao uso de substâncias. A delegacia de Itapema investiga o caso como um possível homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar.
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Ricardo Godoi em frente a um carro de luxo. Ele veste blusa branca com colete preto e calça jeans rasgadaReprodução Instagram
Ricardo Godoi em frente a um carro de luxoReprodução/Instagram
Ricardo Godoi – Foto: Reprodução/Instagram
A investigação agora está focada na aplicação da anestesia geral durante o procedimento de tatuagem. O laudo pericial, por sua vez, não faz menção ao uso de substâncias suspeitas. O hospital, localizado no sul do país, se manifestou por meio de uma nota em sua conta oficial nas redes sociais: “O Hospital Dia Revitalite vem a público expressar suas mais sinceras condolências aos familiares do Sr. Ricardo Godoi, que infelizmente faleceu durante procedimento realizado por intermédio de médico particular contratado pelo estúdio de tatuagem e pelo próprio falecido. Esclarecemos que a atuação do hospital se limitou à disponibilização de uma sala operatória e demais equipamentos necessários homologados pelo CRM/SC e que compõem uma Sala Cirúrgica completa”.
“Ressaltamos, portanto, que o Hospital Dia Revitalite não teve qualquer participação no procedimento realizado, tampouco qualquer membro do nosso quadro clínico esteve envolvido em qualquer etapa do procedimento até a intercorrência. Como em todo e qualquer caso, estamos colaborando integralmente com as autoridades competentes e fornecendo todos os esclarecimentos e documentos protocolares exigidos por lei para a apuração das circunstâncias que levaram ao lamentável ocorrido. Reafirmamos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de todos que utilizam nossas instalações e serviços. Neste momento de dor, renovamos nosso apoio e solidariedade aos familiares e amigos”, finalizou o comunicado.
