Autor foi o responsável por implantar o departamento de novelas da Max, que hoje surfa no sucesso de sua primeira produção do gênero
Responsável por implantar o departamento de novelas da Max e assinar a supervisão do sucesso explosivo “Beleza Fatal”, Silvio de Abreu, renomado novelista, hoje com 82 anos, fez um balanço do projeto em entrevista ao Programa Flávio Ricco, da LeoDias TV, levado ao ar nesta terça-feira (18/03). Para ele, o mais prazeroso além da obra ter funcionado muito bem, está o fato de projetar ao mercado um novo autor do gênero, no caso, Raphael Montes.
“Eu estou muito feliz com isso, primeiro que estou revelando mais um autor de novela, o Raphael Montes … Já revelei vinte e um novos autores. E pra novela continuar existindo, tem que ter autores, e a gente estava com uma carência enorme de autores, e então fizemos um trabalho enorme lá na Globo”, disse ele, que deixou a emissora em 2020.
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Silvio de Abre, que em seus últimos sete anos na emissora assumiu a gestão do departamento de novelas, a assinou com a Max, antes HBO, no ano seguinte, para implantar o departamento de novelas da plataforma. A primeira, como se sabe, foi “Beleza Fatal”, seguida por “Dona Beja”, ainda a estrear.
“Quando a Max me chamou para fazer um novo campo de novelas, eu também supervisionei, e foi um prazer enorme porque trabalhar com gente de talento e descobrir novos talentos, isso é uma coisa muito estimulante”, disse ele, que já conhecia Raphael Montes por conta de seus livros. “Desde o começo o nosso entrosamento era muito bom. Eu era fã dos livros dele e ele era fãs das minhas novelas. O trabalho de feitura do texto foi muito agradável e a gente teve um apoio muito grande da Max para isso acontecer”, destacou.
“Saí de lá antes da novela terminar, não do texto, mas das gravações, por problemas meus, mas foi um lugar excelente para trabalhar, goste muito e espero que depois de ‘Dona Beja’ venham outras novelas, não só na Max, mas em todas os outros lugares. É muito bom para a classe artística brasileira. A minha preocupação é que terminassem de fazer novela e o campo de trabalho ficasse muito restrito”, concluiu Silvio de Abreu, autor ds fenômenos “Éramos Seis” (1977-1994), “Guerra dos Sexos” (1983), “Deus nos Acuda” (1992) e “Belíssima” (2005).