A equipe jurídica de Sean ‘P. Diddy’ Combs está travando uma batalha para impedir que um vídeo incriminador seja usado como prova em seu julgamento. O vídeo, que mostra o rapper agredindo sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, está no centro de uma disputa sobre sua autenticidade.
P. Diddy fica sem um de seus advogados de defesa
Os advogados do cantor alegam que o vídeo foi “significativamente alterado”, com edições que prejudicam a defesa e beneficiam a acusação. Eles apontam para manipulações como a remoção de informações de tempo, a reorganização da sequência dos eventos e a aceleração das imagens para exagerar a violência.
A defesa planeja solicitar a exclusão do vídeo como prova no julgamento, marcado para maio de 2025. Segundo a defesa, a CNN, que detinha a única cópia do vídeo, teria utilizado um software de edição gratuito para alterar as imagens e, em seguida, destruído o material original.
Essa alegação complica a situação para os promotores, que pretendem usar o vídeo para demonstrar o histórico de violência do rapper. O vídeo em questão, gravado em 2016 e divulgado em 2024, mostra Diddy perseguindo e agredindo Ventura em um corredor de hotel.
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Embora as acusações iniciais tenham sido arquivadas devido ao estatuto de limitações, o vídeo levou à prisão de Combs em 2024, sob acusações federais. O rapper admitiu que suas ações eram “indesculpáveis” e buscou ajuda profissional.
O advogado de Ventura, Douglas Wigdor, criticou a tentativa da defesa de Combs de excluir o vídeo, afirmando que ele representa “de forma justa e precisa” o que aconteceu.
Wigdor confia que o vídeo será aceito como prova e que o rapper será responsabilizado por suas ações.