Famosa por seus papéis marcantes na televisão e no teatro, Débora Falabella contou que, fora do palco, é uma pessoa bastante reservada. Em entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, a atriz de 46 anos compartilhou que sua timidez sempre foi um desafio em sua vida pessoal, diferente da desenvoltura que demonstra em cena.
“É sempre mais difícil conviver assim, sendo eu, tipo dar entrevista, fazer essas coisas. Para mim, o palco, estar em cena, para mim não é. Tanto que foi por isso que eu comecei a fazer teatro”, afirmou. Débora contou que, na infância, era extremamente quieta, quase não se comunicava e tinha pouquíssimas interações sociais. “É que eu era muda. Eu era quieta, tinha uma amiga. Era realmente muito, muito quieta, muito introvertida”.
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Débora fez 46 anos no último dia 22 de fevereiro e postou foto sorridente em seu aniversárioReprodução: Instagram/Débora Falabella
Débora com elenco de “Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa”, onde interpreta a professora Dona MarocasReprodução: Instagram/Débora Falabella
Débora na peça teatral “Prima Facie”Reprodução: Instagram/Débora Falabella
Débora FalabellaFoto: Paulo Troya
Foi no palco que ela encontrou um espaço seguro para se expressar. Ao interpretar diferentes personagens, descobriu um meio de se comunicar com o mundo. “Comecei a descobrir através de personagens, da arte, uma maneira de falar, de conseguir ser ouvida. Porque realmente, para mim, até hoje, é muito difícil”, recordou.
Mesmo hoje, com uma carreira consolidada, ela afirma que se posicionar como pessoa pública continua sendo um desafio. “Hoje a gente vive em um momento onde a gente se coloca muito também como artista. A gente tem que dar nossas opiniões… Para mim é muito difícil. Não que seja difícil na minha vida, mas me colocar nesse sentido”, explicou. Por isso, como contou, ela usa seus personagens como ferramentas de expressão para dizer o que pensa.
Recentemente, ela deu vida à personagem Irene na série “Fim”, do Globoplay, inspirada no livro de Fernanda Torres. A produção trata da passagem do tempo e da inevitabilidade da morte. A trama, intensa e delicada, foi mais um dos trabalhos que permitiram à atriz abordar temas profundos por meio da ficção.
