De acordo com o relatório final, com mais de 500 páginas, o assassinato de Vinícius Gritzbach foi motivado por vingança; seis pessoas foram indiciadas por homicídio

Após quatro meses de intensas investigações, a polícia concluiu o inquérito sobre a execução de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinado no dia 8 de novembro de 2024 no Aeroporto de Guarulhos. Este caso, que rapidamente ganhou repercussão internacional, revelou uma complexa rede de envolvimento de membros das forças de segurança de São Paulo. Pelo menos 15 pessoas, entre policiais civis e militares, ativos ou da reserva, foram implicadas, destacando a gravidade do caso para a segurança pública e a integridade das instituições.

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O relatório final, com mais de 500 páginas, foi encaminhado ao poder judiciário, detalhando as descobertas da investigação. A polícia determinou que o crime foi motivado por vingança, com base em provas obtidas através de e-mails e ligações telefônicas interceptadas. Seis pessoas foram indiciadas por homicídio, com pedidos de conversão de prisão temporária para preventiva. Além disso, outras duas foram acusadas de favorecimento, por auxiliarem na fuga dos criminosos. Entre os mandantes identificados, Emílio Carlos Gongorra e Diego Amaral estão presos, enquanto um terceiro permanece foragido, aumentando a pressão sobre as autoridades para sua captura.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem reproduzida com auxílio de IA