Com uma desvalorização de 0,69% nesta sessão, o dólar acumula uma queda de 1,77% nos primeiros cinco dias de março e uma redução de 5,96% ao longo do ano

O dólar fechou a terça-feira (11) em queda, cotado a R$ 5,81, após ter registrado mínimas em torno de R$ 5,80. Essa movimentação foi impulsionada por notícias positivas, como a aceitação pela Ucrânia de uma proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos e a decisão da província de Ontário, no Canadá, de reduzir tarifas de energia elétrica, o que animou os investidores. Com uma desvalorização de 0,69% nesta sessão, o dólar acumula uma queda de 1,77% nos primeiros cinco dias de março e uma redução de 5,96% ao longo do ano. Segundo Marcos Weigt, do Travelex Bank, a expectativa de juros mais baixos e uma desaceleração econômica nos Estados Unidos têm contribuído para essa tendência de queda da moeda americana.

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O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar frente a uma cesta de outras moedas, também apresentou uma diminuição de aproximadamente 0,60%. Além disso, o relatório Jolts revelou que o número de vagas de emprego nos EUA aumentou para 7,74 milhões em janeiro, alinhando-se às previsões do mercado. Os investidores estão atentos à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) referente a fevereiro nos Estados Unidos. As expectativas predominantes sugerem uma redução total de 75 pontos-base nas taxas de juros ao longo deste ano, com o primeiro corte possivelmente ocorrendo entre maio e junho.
A equipe econômica da XP delineou três cenários para a cotação do dólar. O primeiro prevê um leve aumento, levando a moeda a R$ 5,90. O segundo, mais otimista, sugere que o dólar pode chegar a R$ 5,40, enquanto o cenário mais pessimista aponta para uma possível alta até R$ 6,45, dependendo da evolução da guerra comercial e da inflação nos Estados Unidos.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA