Depois de acusações contra a empresa, Departamento de Justiça dos Estados Unidos deseja fracionar o Google
Em novembro de 2024, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou o Google de ser um monopólio ilegal. Por isso, foram propostas ações para dividir a corporação. Agora, a Justiça do presidente eleito Donald Trump tenta “forçar” a Big Tech a dividir seus atuais empreendimentos.
Na sexta-feira (7.mar.2025), o departamento publicou um documento que reafirmava a proposta do ano passado de que o Google vendesse seu navegador, o Chrome. O documento apresentado surpreendeu a empresa, que acreditava que as medidas antitruste de Trump seriam mais brandas que as do seu antecessor, o democrata Joe Biden.
O Google se pronunciou sobre a proposta original, e afirmou que as medidas eram “intervencionistas”. A empresa disse que as determinações estavam “além” dos argumentos originais do Departamento de Justiça. O governo, além disso, propõe que a organização sofra proibição de pagar outras empresas para que o Google tenha preferência em aplicativos e celulares.
Quem decide se a venda irá ocorrer ou não é o juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia. A audiência decisiva ocorre no final de abril. A medida “agressiva” do presidente Trump dá continuidade às ações de Biden para a prevenção de práticas comerciais que podem ser prejudiciais à concorrência e ao consumidor
Anteriormente, o Google, junto a outras big techs, havia feito doações milionárias para a inauguração de Trump. A empresa também removeu algumas de suas políticas de diversidade e inclusão, em apoio ao presidente republicano. Previamente, executivos da tecnologia haviam citado as severas políticas antitruste de Biden como um motivo para endossar Donald Trump.
Leia o processo na íntegra
Leia a íntegra (PDF – 1.641 kB, em inglês) do processo contra monopólios ilegais “In the United States District Court for the District of Columbia” (no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, em tradução livre).