Ministério da Fazenda deve apresentar projeto de isenção no Imposto de Renda somente na próxima semana

Ministério da Fazenda deve apresentar projeto de isenção no Imposto de Renda somente na próxima semana


Retorno das atividades no Congresso Nacional, após o recesso de Carnaval, começará na próxima segunda-feira (10), o que pode atrasar o avanço da proposta que prevê o benefício fiscal para quem ganha até R$ 5 mil reais

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDOFernando Haddad
O governo, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda não apresentou o texto final

O governo brasileiro está atualmente sob uma crescente expectativa em relação à apresentação de um projeto que visa isentar do Imposto de Renda os cidadãos que ganham até R$ 5.000. Esta medida é considerada uma prioridade pelo governo, que enfrenta desafios de popularidade e busca aprovar o projeto ainda este ano, com a intenção de implementá-lo em 2026, ano de eleições. No entanto, o retorno das atividades no Congresso Nacional, após o recesso de Carnaval, é esperado apenas para a próxima semana, o que pode atrasar o avanço do projeto.

A pauta econômica tem sido tratada como prioridade pelo governo, que acredita que medidas como a isenção do Imposto de Renda podem melhorar a popularidade do presidente Lula. A proposta foi inicialmente apresentada em outubro do ano passado, junto com um pacote de corte de gastos. Apesar de ser uma promessa de campanha do presidente, a medida enfrentou resistência tanto do mercado quanto de congressistas. O governo optou por adiar a apresentação do projeto para 2025, mas há expectativa de que o texto seja apresentado após o Carnaval.

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Dentro do Congresso, tanto a base do governo quanto a oposição têm apresentado projetos semelhantes. A base governista propôs a isenção para rendimentos de até R$ 5.000, enquanto a oposição sugeriu um valor mais alto, de R$ 10.000. Apesar de protocolados, esses projetos ainda não avançaram no Legislativo. O governo, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou a prioridade da medida, mas ainda não apresentou o texto final.

*Com informações de Marília Ribeiro 

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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