Partido do presidente Lula acusa deputado de crimes contra a soberania nacional durante viagem aos Estados Unidos; para o pai do parlamentar, intenção é evitar que o ’02’ assuma a Comissão de Relações Exteriores

O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou-se contra a possibilidade de apreensão do passaporte de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. A medida foi sugerida após uma representação do líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, juntamente com a bancada do partido. Eles acusam Eduardo de crimes contra a soberania nacional durante uma viagem aos Estados Unidos.
Bolsonaro argumentou que a intenção da oposição é constranger ou impedir Eduardo de assumir a Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados, uma posição estratégica no cenário político. A preocupação do ex-presidente com a possível apreensão do passaporte de Eduardo é significativa, pois a decisão final depende da PGR em relação à representação do PT.
O contexto dessa situação coincide com o fim do prazo para a defesa de Jair Bolsonaro se manifestar sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de estado. Esse prazo termina na quinta-feira |(6). Os advogados do ex-presidente solicitaram uma extensão de tempo para preparar a defesa, mas o pedido foi negado.
O que deve acontecer?
Cristiano Vilela, comentarista político da Jovem Pan News, expressou sua opinião sobre o caso, afirmando que não vê elementos suficientes para justificar uma medida tão drástica como a apreensão do passaporte. Ele ressaltou que medidas cautelares desse tipo são geralmente aplicadas quando há risco de fuga do investigado para evitar a Justiça, o que, segundo ele, não se aplica ao caso de Eduardo Bolsonaro. Vilela considera a ação do PT como uma estratégia política para enfraquecer o parlamentar no exercício de suas atividades, sem uma justificativa sólida para tal decisão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA