Por Rita García – 04/03/25 às 04:00 – Última Atualização: 3 março 2025
Esta semana Madonna compartilhou uma reflexão profunda sobre a morte em suas redes sociais, revelando como a perda de sua mãe na infância moldou sua visão de mundo. Em uma postagem no Instagram, a popstar de 66 anos relembrou a morte de Madonna Louise Ciccone, que faleceu em 1964, vítima de câncer de mama, quando tinha apenas 30 anos de idade.
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Em meio a essas memórias dolorosas e busca por conexão, a cantora descreveu a experiência traumática de ver o corpo da mãe em um caixão aberto e o impacto duradouro que isso teve em sua vida.
“Ver seu lindo rosto no caixão aberto e beijar seus lábios vermelhos para dizer adeus deixou uma lembrança assustadora”, escreveu. “Um profundo desejo. Um medo terrível de abandono. Eu seguia meu pai para todos os lugares, lembrando-o de que, se ele morresse, eu queria ser enterrada com ele.”
Ela conta que sua obsessão com a morte a levou a frequentar cemitérios, na esperança de encontrar uma maneira de se reunir com a mãe:
“Eu nunca tive medo da morte, pois eu sabia que era a única forma de estar com minha mãe novamente.”
“Conforme a vida passava, perdi muitas pessoas que eu amava muito e passei a ver a morte como uma espécie de porta de entrada para a vida eterna”, explicou. Madonna encontrou consolo ao visitar túmulos, buscando “conectar-se com as almas de todos os perdidos” e tranquilizá-los de que “nenhum de nós está sozinho”.
Madonna teve educação católica
A educação católica de Madonna também influenciou sua visão sobre a morte. Ela relembrou uma lição de uma freira, que dizia:
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“‘Somos todos casados com Deus’. Era o que a irmã Mary Theresa sempre me dizia. ‘Eu sou a noiva de Cristo. Eu sou a noiva do amor.’”
A cantora se sentiu atraída pela ideia de um amor divino e eterno, imaginando que poderia compartilhar seus segredos mais profundos com Deus.
“Isso soou tão romântico para mim… Imaginei que poderia contar a ela todos os meus segredos mais profundos.”
Ao longo da vida, Madonna enfrentou a perda de entes queridos, o que a levou a uma aceitação gradual da mortalidade. Passou a ver a morte não como um fim, mas como uma transição para a vida eterna.
