O enredo da Acadêmicos do Tatuapé para o Carnaval de 2025, intitulado “Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar”, propõe uma reflexão sobre desigualdades sociais e injustiças que ainda persistem.
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Inspirado na frase de Martin Luther King Jr., o enredo reforça que qualquer forma de injustiça ameaça a justiça como um todo. No contexto do Carnaval, essa mensagem adquire ainda mais força ao expor as desigualdades que atravessam a celebração e a sociedade em geral.
Porém, durante o desfile na Avenida, outra frase acabou chamando a atenção em determinado momento: “A vida presta?”. Para quem não se lembra, se trata de uma fala de Fernanda Torres, que disse que “a via presta” a comemorar o sucesso de “Ainda Estou Aqui” antes mesmo de vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama por viver Eunie Paiva no longa.
A frase estava em um cartaz pendurado com a estátua que representa a Justiça, ou seja, dentro de uma ds maiores simblogias visuais do samba-enredo da agremiação, ligando a artista indicada o Oscar o desfile com louvor. Viva Fernanda Torres!
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Mais detalhes do desfile da Acadêmicos do Tatuapé
Uma sociedade justa e inclusiva deve garantir direitos fundamentais a todos, como educação, saúde, moradia e trabalho. No entanto, essa realidade ainda parece distante, e o Carnaval, um dos maiores eventos culturais do Brasil, revela essa contradição. A festa, que exalta a diversidade e a riqueza cultural, convive com desigualdades que afetam principalmente os trabalhadores envolvidos na sua realização.
Em contrapartida, aumento da demanda por mão de obra temporária durante o período carnavalesco intensifica a informalidade, tornando muitos profissionais vulneráveis a condições precárias. Essa situação evidencia dessa forma uma contradição essencial: a cultura popular não pode se sustentar sobre a precarização do trabalho daqueles que a tornam possível.
O Carnaval movimenta diversos setores principalmente da economia, incluindo turismo, moda, confecção de fantasias e eventos. Contudo, garantir condições dignas de trabalho não é apenas uma exigência legal, mas também um compromisso com a justiça social. A precarização da mão de obra reflete problemas estruturais que precisam ser combatidos para que a festa seja, de fato, uma celebração de inclusão e equidade.
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Assim sendo, o enredo da Acadêmicos do Tatuapé destaca que a injustiça, onde quer que aconteça, compromete a justiça de maneira ampla. Assim, combater a exploração de trabalhadores no Carnaval representa um passo essencial na construção de uma sociedade mais igualitária, livre de desigualdades estruturais e raciais.