EUA aprova venda de munições e escavadeiras a Israel por US$ 3 bi

EUA aprova venda de munições e escavadeiras a Israel por US$ 3 bi


De acordo com a DSCA, o secretário de Estado Marco Rubio deu o aval para a venda de 2,5 bilhões de dólares em bombas, ogivas e kits de orientação, e quase 300 milhões de dólares em outros equipamentos

EFE/ Exército de IsraelFaixa de Gaza
No início de fevereiro, Trump já havia aprovado a venda de bombas, munições e mísseis pelo valor total de 7,4 bilhões de dólares

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (28) que aprovaram a venda de munições, escavadeiras e outros equipamentos avaliados em 3 bilhões de dólares (R$ 17,5 bilhões) a Israel, que utilizou armas de fabricação americana na guerra na Faixa de Gaza.  O secretário de Estado Marco Rubio deu o aval para a venda de 2,5 bilhões de dólares (R$ 14,6 bilhões) em bombas, ogivas e kits de orientação, e quase 300 milhões de dólares (R$ 1,75 bilhão) em escavadeiras e outros equipamentos, informou a Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA, na sigla em inglês) em comunicado.

Essa venda “vai melhorar a capacidade de Israel para enfrentar as ameaças atuais e futuras, fortalecer a defesa de seu território e servir como meio de dissuasão”, ressaltou.  Israel utilizou armas americanas em sua guerra contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza, interrompida por uma trégua desde 19 de janeiro.  No início de fevereiro, a gestão Trump já havia aprovado a venda de bombas, munições e mísseis pelo valor total de 7,4 bilhões de dólares (R$ 43 bilhões, na cotação atual) a Israel.  A fase final do acordo entre Israel e Hamas prevê a reconstrução do território palestino devastado após 15 meses de combates e bombardeios, um gigantesco projeto estimado pela ONU em mais de 53 bilhões de dólares (R$ 310 bilhões).

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Trump, firme aliado de Israel, lançou a ideia de que os Estados Unidos assumam o controle da Faixa de Gaza para reconstrui-la e transformá-la na “Riviera do Oriente Médio” quando seus habitantes saírem, que poderiam ser levados para Egito e Jordânia, segundo sua proposta. A ideia foi bem-recebida pela extrema direita israelense, mas rejeitada pelos países árabes e a maioria dos países ocidentais, com a ONU inclusive advertindo que se trataria de uma “limpeza étnica” em Gaza.

*Com informações da AFP
Publicado por Victor Oliveira





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