Calma, torcedor: entenda por que a Colorado do Brás chegou descalça para o desfile

Calma, torcedor: entenda por que a Colorado do Brás chegou descalça para o desfile


Pode ficar tranquilo, torcedor: a Colorado do Brás, que abriu o desfile no Sambódromo do Anhembi em São Paulo nesta sexta-feira (28/2), não será penalizada pelas sambistas da ala das “Dançarinas de Odissi” estarem descalças. Como a escola explicou à comissão, o samba-enredo da escola “Afoxé Filhos de Gandhy”, homenageia as religiões de matriz africana e a dança indiana – e por isso os bailarinos desfilam descalço.

O enredo da escola traz a história de uma das maiores e mais antigas instituições do carnaval baiano, a Afoxé Filhos de Gandhy. O samba-enredo é composto e interpretado por Léo do Cavaco.

Veja as fotos

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo

Reprodução/Globo


Segundo o próprio site do grupo, o Afoxé Filhos de Gandhy é um afoxé fundado em 1949 por estivadores portuários em Salvador e se consolidou no Carnaval da capital da Bahia. Atualmente são cerca de 10 mil integrantes, sendo o maior afoxé do mundo, e desfilam nas ruas soteropolitanas com instrumentos e fantasias que fazem homenagem a Mahatma Gandhi.

Confira a letra do samba-enredo da Colorado do Brás:

É toque de ijexá (bis)
É reza pro Bonfim
Um dengo quero sim
Pra ver o povo arrastar
Sou Colorado e Filhos de Ghandy
Tambor de axé e de Oxalá

Magia
Abre os caminhos pra fé da Bahia
Nasce um batuque na proteção dos meus guias
Mensagem de amor e de paz
Estivador alinhado nas ondas do mar
Balanço no cais de Iemanjá
E na ladeira do Pelô
Nas ruas de Salvador
O meu bloco vai desfilar

Mandou chamar todos orixás (bis)
A falange de Ogun renascerá
Santa Luzia, Camafeu e Oxumarê
Vem pra Bahia me proteger

Na fé que retrata os meus ancestrais
Firmar atabaques e rituais
O afoxé me encontrou
No trio eu vou me perder, amor (eu vou cantar eu vou)
Pra saudar
Clara, Caetano, Gil e outros mais
Nesse cortejo em procissão
Ilê onde resistem tantos carnavais
Na rua dos baianos, o axé que me guia
Do povo do Brás vem a energia



Source link