Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está investigando a possibilidade de que membros do PCC tenham transferido milhões para a 2GO Bank, com o intuito de adquirir imóveis
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Três delegados e um investigador da Polícia Civil estão sob investigação por terem realizado uma viagem a Las Vegas com despesas custeadas pela fintech 2GO Bank, que é alvo de suspeitas de lavagem de dinheiro vinculadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Os policiais Paulo Alberto Mendes Pereira, Paulo Eduardo Pereira Barbosa, Luiz Alberto Guerra e Bruno Souza Rechinho participaram das conferências Blackhat e Defcon 32 entre 1º e 14 de agosto do ano passado. A apuração sobre a viagem teve início em novembro, após a prisão de Cyllas Salerno Elia Júnior, que é o proprietário da 2GO Bank. Ele foi detido novamente durante a Operação Hydra, sendo investigado por supostamente operar um esquema de lavagem de dinheiro para o PCC. Até o momento, a fintech não se manifestou sobre os questionamentos relacionados à viagem dos policiais.
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está investigando a possibilidade de que membros do PCC tenham transferido milhões para a 2GO Bank, com o intuito de adquirir imóveis. Para isso, teriam utilizado uma rede de empresas de fachada, visando ocultar a origem dos recursos. A 2GO Bank é acusada de integrar um “sistema bancário ilegal” que teria lavado aproximadamente R$ 6 bilhões, movimentando valores em diversos países. Entre os envolvidos na investigação estão Anselmo Becheli Santa Fausta e Rafael Maeda, que possuem ligações com o PCC. A investigação foi desencadeada a partir da delação de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que relatou ter se encontrado com um indivíduo conhecido como Japa na 2GO Bank, onde ele se apresentava como sócio, embora não estivesse formalmente registrado no quadro societário da empresa.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA