Exército de Israel admite ‘fracasso total’ na resposta ao ataque do Hamas em 2023

Exército de Israel admite ‘fracasso total’ na resposta ao ataque do Hamas em 2023


Força militar reconheceu que subestimou as capacidades do grupo, o que resultou em uma preparação inadequada para o ataque, que envolveu aproximadamente 5 mil combatentes e causou a morte de 1,2 mil pessoas, além de mais de 200 sequestros

EFE/EPA/ABIR SULTANFaixa de Gaza, Israel
Soldados israelenses estacionados perto da fronteira de Gaza, em 19 de outubro de 2023

O Exército de Israel admitiu um “fracasso total” em sua resposta ao ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. A força militar reconheceu que, ao longo dos anos, subestimou as capacidades do grupo, o que resultou em uma preparação inadequada para o ataque, que envolveu aproximadamente 5 mil combatentes e causou a morte de 1,2 mil pessoas, além de mais de 200 sequestros. Uma investigação interna revelou diversas falhas de segurança, que foram atribuídas a informações incompletas. Essas deficiências deixaram as forças israelenses despreparadas para enfrentar a magnitude do ataque, que pegou muitos de surpresa. Os militares reconheceram que erros foram cometidos tanto antes quanto durante o evento.

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O general Herzi Halevi, que ocupava o cargo de chefe do Exército, renunciou em decorrência da crise e assumiu a responsabilidade pela falha em proteger os civis. Ele classificou a resposta das forças armadas como um “fracasso completo”, refletindo a gravidade da situação e a necessidade de uma reavaliação das estratégias de defesa. Entre as principais conclusões da investigação, destaca-se a constatação de que o Exército israelense tinha uma visão distorcida das capacidades do Hamas, demonstrando uma confiança excessiva nas informações que possuía.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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