Vice-prefeito de Rio Preto pede licença do cargo após acusação de racismo em jogo do Palmeiras

Vice-prefeito de Rio Preto pede licença do cargo após acusação de racismo em jogo do Palmeiras


Caso ocorreu na área de acesso aos vestiários do Estádio José Maria de Campos Maia, depois da vitória do time alviverde sobre o Mirassol, por 3 a 2, neste domingo

Reprodução/Instagram/@fabiomarcondes_oficialFabio Marcondes
Segundo Marcondes, os vídeos que circulam nas redes sociais não refletem a totalidade dos fatos

Fábio Marcondes (PL), vice-prefeito de São José do Rio Preto, pediu licença do cargo após ser acusado de racismo por chamar um segurança do Palmeiras de “macaco velho”. O caso ocorreu na área de acesso aos vestiários do Estádio José Maria de Campos Maia, depois da vitória do time alviverde sobre o Mirassol, por 3 a 2, neste domingo. Ele alegou “prescrição médica” para se afastar da função e também pediu exoneração do cargo de secretário de Obras do município. Imagens da TV Globo flagraram Marcondes discutindo com um dos funcionários do Palmeiras após a partida. Vestindo uma camisa do Mirassol, ele chama os profissionais de “lixo” por diversas vezes antes de proferir o insulto racista, causando revolta na comissão palmeirense. O diretor de futebol Anderson Barros aparece no vídeo, afirmando que o político seria denunciado.

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Segundo Marcondes, os vídeos que circulam nas redes sociais não refletem a totalidade dos fatos e afirma que a confusão teve início após seu filho ser alvo de ofensas. “Afirmo com convicção que jamais tive a intenção de ofender ou prejudicar qualquer indivíduo ou grupo – em especial, o segurança da delegação da Sociedade Esportiva Palmeiras”, escreveu Marcondes, em publicação nas redes sociais. O Palmeiras publicou uma nota oficial após o incidente, repudiando o episódio. “Não toleramos qualquer forma de discriminação e tomaremos todas as providências cabíveis, a começar pelo registro de Boletim de Ocorrência. Que o autor desta inaceitável ofensa racista seja rapidamente identificado e responsabilizado criminalmente”, escreveu o clube.

Em nota, o Mirassol afirmou repudiar “quaisquer atos de racismo ou discriminação racial”. “A intolerância e o preconceito não têm lugar em nossa sociedade, e é inaceitável que atos dessa natureza possam ocorrer. Defendemos que denúncias sejam apuradas e, caso comprovado qualquer ato de racismo ou injúria racial, que seja punido com os rigores da lei.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias





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